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Aos 18 anos, Justin Hawkins pensava ser velho demais para virar rock star

Vocalista e guitarrista do The Darkness chegou a se aventurar no mundo dos jingles para se sustentar

Quando o The Darkness estourou, duas décadas atrás, Justin Hawkins já se considerava um veterano. A ponto de entender que não possuía mais qualquer chance de alcançar o estrelato. A ideia parece até absurda, mas realmente passou pela cabeça do frontman britânico.

Em entrevista à coluna SixtySeconds, do jornal Metro (via Yahoo), o vocalista e guitarrista explicou de onde tirou sua tese. E contou o que decidiu fazer para, ao menos, tentar se manter no meio que tanto adorava.

“Lembro de quando cheguei aos 18 anos e vi bandas como Ash aparecendo. Pensei: ‘Bom, acabou, já estou velho demais!’ Mas eu ainda queria estar na música, então estudei tecnologia musical e consegui um emprego em um estúdio de gravação. Fiz uma espécie de cassete easy listening com músicas que escrevi para o meu avô como presente de Natal. Foi ouvido por alguém de uma editora e eles pensaram: ‘Ah, esse tipo de coisa fácil de ouvir é ideal para sincronizar com filmes, programas de TV e anúncios’. Então, me contrataram. Eu fiz muitas coisas. HSBC, Mars Bars, Audi… e depois o anúncio da Ikea, que basicamente pagou pelo nosso primeiro álbum e comprou para mim e meu irmão nossas primeiras Les Pauls.”

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Assim, o músico e seus colegas acabaram tendo a chance de provar que a própria teoria estava equivocada. E mesmo com a idade chegando, Justin segue fazendo tudo como no passado. Exceto por alguns números acrobáticos perigosos no palco.

“A primeira vez que fiz aquela parada de cabeça e pés batendo palmas no palco eu não pratiquei. Apenas executei instintivamente e passou a fazer parte do show. Isso foi há 20 anos e tenho feito desde então. Também passei por uma longa fase de subir nas varandas dos teatros e mergulhar na plateia. Mas em três ocasiões diferentes quebrei costelas assim. A última vez foi na Austrália em agosto e foi uma agonia. Então cheguei à conclusão de que talvez não precise fazer parte do show.”

The Darkness atualmente

O The Darkness lança em breve o documentário “Welcome to the Darkness”. O filme acompanha a banda na retomada de atividades, ocorrida em 2011 após meia década afastados. Com uma pitada de dramatização, mostra o grupo tocando em locais pequenos e com pouco público, buscando resgatar a fórmula do sucesso de outrora.

A direção ficou a cargo de Simon Emmett, fotógrafo cujo trabalho já apareceu em publicações como Beauty Papers, Vanity Fair, Rolling Stone, Esquire e Icon, entre outras. Anteriormente, ele dirigiu “Underhill”, um documentário sobre a última temporada do Barnet FC, clube de futebol do norte de Londres, em seu querido estádio Underhill.

Recentemente, a banda disponibilizou uma edição comemorativa de 20 anos do seu álbum de estreia e maior sucesso, “Permission to Land”.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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