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Evanescence: Amy Lee não se incomoda mais com rap de “Bring Me to Life”

Vocalista acreditava que parte cantada por Paul McCoy era "grande problema", pois não representava a banda; agora, ela tem outra opinião

Por questões mercadológicas, relacionadas à alta do nu metal, o Evanescence precisou incluir um rap na faixa “Bring Me to Life”, carro-chefe do disco de estreia “Fallen” (2003). Na época, a vocalista Amy Lee ficou frustrada pelo acréscimo, cantado por Paul McCoy, descrevendo a situação imposta pela gravadora como “difícil de engolir”. 

Agora, duas décadas depois, a cantora não está mais tão incomodada assim. Conversando com a Kerrang!, a frontwoman, na verdade, até elogiou os detalhes da produção e composição, incluindo o rap.

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Primeiramente, ela destacou:

“Se eu ainda gosto de ‘Bring Me To Life’? Eu realmente gosto. É linda. A progressão no início, a maneira como o acorde vai e volta com apenas a nota do meio mudando, isso é tão eu. Eu sempre me pego voltando para essa vibe. Então, sim, eu ainda amo essa música, a letra, tudo isso.”

Em seguida, comentou sobre a parte mais rápida da letra, desta vez, com um novo olhar a respeito:

“A energia que o rap pós-ponte traz é realmente especial. Eu não amo tanto a parte que diz ‘wake me up’ no refrão, mas não me incomoda mais. Já fiquei incomodada porque pensei ‘isso não é a gente’, mas eu não sinto, 20 anos depois, que eu tenha que dizer isso de novo. Na verdade, se tivessem oito músicos de rap em ‘Fallen’, aí eu acho que não teria sobrevivido.”

Amy Lee, Evanescence e “Bring Me To Life”

Já em 2017, ao site News.co.au, Amy Lee afirmou que ter um rap justo na primeira música de trabalho de sua banda foi um pouco decepcionante, mas que isso deixou de irritá-la com o passar dos anos. A declaração veio logo após a regravação de “Bring Me to Life” sem as passagens para o álbum “Synthesis” (2017).

“Na época, foi um grande problema, era o nosso primeiro single. Queria que as pessoas entendessem quem éramos. É uma luta que você sempre trava quando se é um artista. Se só tivéssemos um hit, se ninguém tivesse ouvido falar sobre nós de novo, então ninguém teria entendido quem somos. Fizemos com que isso passasse, então o rap não me irrita mais. No entanto, estou muito feliz em lançar uma nova versão sem o rap.”

A vocalista, aliás, sente gratidão pelo rap enquanto estilo, já que a inserção ajudou a trazer destaque para a música.

“Deus abençoe o rap, faz parte do que nos colocou nas rádios, eu acho. Ou, pelo menos, de acordo com as regras das rádios, que não concordo, nem entendo. Poder voltar para a visão original da música (na regravação presente no álbum ‘Synthesis’) é ótimo.”

Mais recentemente, em entrevista ao The Forty-Five, ela apontou outros desconfortos relacionados à faixa no período de lançamento. A sensação de “sacríficio pela própria arte” foi um deles, como explicou. 

“O fato de uma mulher e um piano começarem a faixa foi demais. Eventualmente, chegamos ao acordo de que só colocaríamos o rap em uma música e que isso poderia ser feito por um vocalista convidado. Foi muito difícil para mim, porque tive que começar com nossa primeira música sentindo que fiz um sacrifício pela minha arte. Se essa música fosse a única coisa que as pessoas conheceriam de nós em um nível mainstream e depois sumíssemos, eu não ficaria feliz. Eu ficaria muito decepcionada em relação à minha carreira, porque eu teria me sentido realmente incompreendida.”

Em comemoração aos 20 anos de “Fallen”, uma edição especial do disco saiu nas plataformas digitais neste mês. A nova versão inclui a demo de “Bring Me to Life”, criada em 2002, sem o rap. Ouça clicando aqui.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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Agora, duas décadas depois, a cantora não está mais tão incomodada assim. Conversando com a Kerrang!, a frontwoman, na verdade, até elogiou os detalhes da produção e composição, incluindo o rap.

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Primeiramente, ela destacou:

“Se eu ainda gosto de ‘Bring Me To Life’? Eu realmente gosto. É linda. A progressão no início, a maneira como o acorde vai e volta com apenas a nota do meio mudando, isso é tão eu. Eu sempre me pego voltando para essa vibe. Então, sim, eu ainda amo essa música, a letra, tudo isso.”

Em seguida, comentou sobre a parte mais rápida da letra, desta vez, com um novo olhar a respeito:

“A energia que o rap pós-ponte traz é realmente especial. Eu não amo tanto a parte que diz ‘wake me up’ no refrão, mas não me incomoda mais. Já fiquei incomodada porque pensei ‘isso não é a gente’, mas eu não sinto, 20 anos depois, que eu tenha que dizer isso de novo. Na verdade, se tivessem oito músicos de rap em ‘Fallen’, aí eu acho que não teria sobrevivido.”

Amy Lee, Evanescence e “Bring Me To Life”

Já em 2017, ao site News.co.au, Amy Lee afirmou que ter um rap justo na primeira música de trabalho de sua banda foi um pouco decepcionante, mas que isso deixou de irritá-la com o passar dos anos. A declaração veio logo após a regravação de “Bring Me to Life” sem as passagens para o álbum “Synthesis” (2017).

“Na época, foi um grande problema, era o nosso primeiro single. Queria que as pessoas entendessem quem éramos. É uma luta que você sempre trava quando se é um artista. Se só tivéssemos um hit, se ninguém tivesse ouvido falar sobre nós de novo, então ninguém teria entendido quem somos. Fizemos com que isso passasse, então o rap não me irrita mais. No entanto, estou muito feliz em lançar uma nova versão sem o rap.”

A vocalista, aliás, sente gratidão pelo rap enquanto estilo, já que a inserção ajudou a trazer destaque para a música.

“Deus abençoe o rap, faz parte do que nos colocou nas rádios, eu acho. Ou, pelo menos, de acordo com as regras das rádios, que não concordo, nem entendo. Poder voltar para a visão original da música (na regravação presente no álbum ‘Synthesis’) é ótimo.”

Mais recentemente, em entrevista ao The Forty-Five, ela apontou outros desconfortos relacionados à faixa no período de lançamento. A sensação de “sacríficio pela própria arte” foi um deles, como explicou. 

“O fato de uma mulher e um piano começarem a faixa foi demais. Eventualmente, chegamos ao acordo de que só colocaríamos o rap em uma música e que isso poderia ser feito por um vocalista convidado. Foi muito difícil para mim, porque tive que começar com nossa primeira música sentindo que fiz um sacrifício pela minha arte. Se essa música fosse a única coisa que as pessoas conheceriam de nós em um nível mainstream e depois sumíssemos, eu não ficaria feliz. Eu ficaria muito decepcionada em relação à minha carreira, porque eu teria me sentido realmente incompreendida.”

Em comemoração aos 20 anos de “Fallen”, uma edição especial do disco saiu nas plataformas digitais neste mês. A nova versão inclui a demo de “Bring Me to Life”, criada em 2002, sem o rap. Ouça clicando aqui.

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Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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