Estar constantemente na estrada faz com que artistas tomem conhecimento de algumas novidades em maior propulsão. Ao mesmo tempo, o público se demonstra acomodado com as mesmas bandas de sempre em vários momentos – basta dar uma conferida nas métricas de serviços de streaming ou nas respostas de quando algum festival pede sugestões de atrações para os seguidores.
Sendo assim, a revista britânica Metal Hammer perguntou a grandes nomes da cena quais bandas recentes mereceriam maior atenção. As respostas foram compiladas e podem ser conferidas abaixo. Serve como um guia de novidades para quem deseja sair da mesmice.
Max Cavalera (Soulfly, Cavalera Conspiracy): “Celestial Sanctuary é ótimo, uma das minhas bandas favoritas de death metal old school. Eles são do Reino Unido e ainda não os conheci – só nos falamos através do envio de pacotes um para o outro! Eu gosto muito do álbum deles, ‘Soul Diminished’. Estou ansioso pelo novo que estão lançando.”
Tobias Forge (Ghost): “A Crypta me surpreendeu. São uma combinação legal de death metal e black metal, mas ainda assim superdecifrável. Você pode cantar tudo o que ela [Fernanda Lira] canta. São fantásticas e desejo-lhes o melhor.”
Dani Winter-Bates (Bury Tomorrow): “O Static Dress está absolutamente arrasando no momento. Seu vocalista, Olli Appleyard, é um gênio absoluto. Quando falamos sobre bandas como Bring Me The Horizon revolucionando o jogo… Acho que eles podem ser mais um desses daqui a alguns anos.”
Tomi Joutsen (Amorphis): “Existe um grupo doom da Finlândia chamado Sapata; a cantora deles tem uma voz linda e é quase como uma bruxa! Eles tocam dentro daquele estilo tradicional doom, mas fazem isso de uma forma que parece única e nova. É realmente poderoso.”
Jesse Leach (Killswitch Engage): “Sou um grande fã desse cara chamado Blackbraid. Ele é nativo da região de Adirondacks, em Nova York. É um black metal tradicional muito interessante, mas ele acrescenta flauta e todas as letras são sobre adoração à natureza. Está chamando a atenção para as culturas nativas e para a beleza e a resistência da natureza.”
Will Ramos (Lorna Shore): “Distant é uma banda holandesa de deathcore e eles são muito bons. Eu os amo. Eles são meus meninos. Já tocamos com eles tantas vezes. Estão crescendo e indo muito bem agora. Espero que continuem bem e explodam, porque é isso que merecem.”
Sharon Den Adel (Within Temptation): “O Annisokay não é tão conhecido fora da Alemanha, mas merece muita exposição. Eu amo o quão emocionantes seus vocais são, além de muito pesados. Essa banda deveria tocar para grandes multidões – o cantor deles é um verdadeiro gênio.”
Robb Flynn (Machine Head): “O Orbit Culture está arrasando – seu último álbum é incrivelmente bom. Mal posso esperar para saber aonde irão em seguida.”
Wolfgang Van Halen (Mammoth WVH): “The Intersphere é uma banda alemã de prog alternativo e acabou de lançar um novo álbum. Chama-se ‘Wanderer’ e eu estava ansioso para ouvi-lo há muito tempo. É incrivel. A banda tem um som matador e versátil. Eles têm a habilidade de serem super melódicos, mas podem ser muito pesados ao mesmo tempo.”
Joel Hokka (Blind Channel): “O Lost Society abriu para nós em nossa turnê recente. Eles são finlandeses. Achamos que têm o maior potencial de avanço como banda inovadora – depois de nós! São incríveis. Acho que a cena está apenas esperando que eles explodam.”
Pär Sundström (Sabaton): “O Myrath da Tunísia pode ser a banda mais subestimada de todos os tempos. O novo álbum deles realmente me empolga – eles têm algo novo e complementam isso com um ótimo show. Tocaram em um pequeno palco no Wacken onde ninguém traz mais do que guitarras e amplificadores. Ainda assim, levaram uma produção de dois caminhões. Foi fantástico!”
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