O Royal Blood retorna ao Brasil para dois shows em 2024. As apresentações acontecem em São Paulo (Audio) e Rio de Janeiro (Circo Voador), respectivamente nos dias 13 e 16 de abril.
Trata-se da segunda visita da banda ao país. Em 2015, o duo formado por Mike Kerr (voz e baixo) e Ben Thatcher (bateria) veio para performance exclusiva no festival Rock in Rio. Três anos depois, tocaram no festival Lollapalooza Brasil, com uma data solo no Cine Joia, em São Paulo, e outra como atração de abertura do Pearl Jam, no Rio.
A venda de ingressos será iniciada no próximo 6 de novembro, às 10h (horário de Brasília). A página para compra não foi divulgada. Mais informações poderão ser obtidas no site oficial do grupo.
Royal Blood e “Back to the Water Below”
A passagem do Royal Blood pelo Brasil faz parte da turnê que promove seu novo álbum de estúdio, “Back to the Water Below”. O quarto trabalho da discografia foi produzido pela própria dupla e descrito como uma “montanha russa”.
Como o trabalho anterior (“Typhoons”, 2021) recebeu maior foco nas letras, desta vez, agora o duo seguiu um caminho diferente, sem aprofundar-se tanto nesse aspecto. Ainda assim, nas palavras de Kerr, há um tema em comum que liga as dez faixas de “Back to the Water Below” liricamente – de forma semelhante ao álbum de estreia em relação à narrativa.
“Há um tema lírico entre as canções. Pode não unir de fato todas elas, mas vem de um lugar angustiante, mentalmente falando.”
A produção, tal qual mencionado anteriormente, ficou apenas a cargo de Mike Kerr e Ben Thatcher. Isso proporcionou maior liberdade criativa para a banda em estúdio, segundo o vocalista, que também citou um conselho de Jack White (The White Stripes) importante para o processo.
“Esse disco foi sobre ser honesto um com o outro. Produzir sozinhos nos obrigou a fazer coisas que vinham naturalmente para nós. Às vezes, ter um produtor, mesmo que com boas intenções, te leva para lugares que você normalmente não iria. (…) Jack White disse uma vez que levou 30 anos para ele descobrir que a primeira coisa que ele cria no estúdio é a que deveria ser usada no final. No fundo, acho que é algo que eu sabia, mas realmente levei isso a sério desta vez, honramos nossos instintos e as coisas iniciais que criamos. Não ter um produtor nos permitiu ser um pouco mais francos e ousados.”
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