Chan Marshall, conhecida pelo público como Cat Power, é uma das maiores cantoras alternativas dos anos 2000. Uma diva nos moldes antigos, ela ficou conhecida tanto pela qualidade encantadora de sua voz quanto por seu medo de palco.
Felizmente, ela parece finalmente estar num bom lugar mental e se prepara para lançar um novo álbum. “Sings Dylan: The 1966 Royal Albert Hall Concert”, que chega a público em 10 de novembro, a traz em uma homenagem à performance mais infame da carreira do roqueiro vencedor do Prêmio Nobel. Na ocasião, Dylan utilizou guitarra elétrica em vez de violão — e foi duramente criticado por fãs mais puristas do gênero folk.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, a cantora refletiu sobre a escolha de recriar uma apresentação marcada pelo embate entre artista e plateia.
“Aquele foi um momento da história da música que transcendeu para a história mundial por causa de um cantor de protesto tocando guitarra elétrica. Foi uma forma que ele conseguiu de levar mensagens políticas profundas para um demográfico maior de pessoas. Esse show mudou a forma como as pessoas discutem o que está acontecendo no momento.”
Durante muitos anos, Chan Marshall com problemas psicológicos causados pelo consumo exagerado de álcool e drogas. Em agosto último, a cantora comemorou 115 dias sóbria.
Suas apresentações na década de 2000 eram marcadas por brigas com o público e comportamento errático por parte dela, que cantava versões picotadas das músicas e até chorava no palco.
Mesmo assim, a obra da cantora estabeleceu um legado enorme junto ao público, influenciando uma geração nova de artistas. Marshall reconheceu seu impacto, destacando o papel que Lana Del Rey teve em ajudá-la durante um momento profissional complicado.
“Lana me convidou para uma turnê na Europa quando todos me abandonaram. Isso me lembrou das antigas, da camaradagem que existe entre os artistas, entre as pessoas que não são convencionais. Ela é como a Marilyn Monroe —uma entidade. Criou uma personagem e eu a respeito profundamente por isso.”
Quanto ao resto da indústria musical, fez um comentário categórico sobre o estado do rock:
“O rock está morto, por toda a pedofilia e o abuso de drogas.”
A cantora, contudo, se mostrou esperançosa quanto ao futuro quando completou logo em seguida:
“Mas adoro novidade. Até Taylor Swift.”
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Quanta bobagem!!!Então por que o Hip Hop, que está mais afundado na pedofilia e nas drogas do que o rock jamais esteve, está tão por cima da carne seca, sra Cat Power?