...

O que diz Mike Mangini sobre sua saída do Dream Theater

Baterista foi dispensado após 13 anos de banda para volta do membro fundador Mike Portnoy

Muitos fãs foram pegos de surpresa com a notícia de que Mike Portnoy retornaria ao Dream Theater. O baterista e membro fundador da banda estava fora desde 2010 — sua vaga havia sido ocupada por Mike Mangini, que agora, obviamente, deixa o grupo.

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Portnoy se junta a James LaBrie (voz), John Petrucci (guitarra), John Myung (baixo) e Jordan Rudess (teclados) para as gravações do próximo álbum de estúdio do grupo, o décimo sexto de sua carreira. Não há outros planos anunciados — a turnê mais recente, em divulgação ao trabalho anterior, “A View from the Top of the World” (2021), foi concluída em julho último.

Um comunicado divulgado à imprensa e republicado nas redes sociais traz declarações de todos os músicos envolvidos na situação — incluindo Mangini, que falou sobre a mudança e sua saída da banda. Ele declarou:

“Entendo a decisão do Dream Theater de trazer Mike Portnoy de volta neste momento. Como foi dito desde o primeiro dia, minha função não era preencher todos os papéis que Mike ocupava na banda. Meu papel era tocar bateria para ajudar a banda a seguir em frente. Minha missão principal de manter os shows funcionando todas as noites foi uma experiência intensa e gratificante.

Felizmente, pude tocar com esses músicos icônicos e ter alguns momentos divertidos e bem-humorados com eles. Também gostei muito de passar muito tempo com a equipe. E ainda houve a vitória no Grammy (Melhor Performance de Metal em 2022, pela música ‘The Alien’), que foi incrivelmente satisfatória.

Aos fãs: muito obrigado por serem incríveis comigo. Fico admirando as fotos que tenho de todos vocês enlouquecendo e se divertindo. Por fim, eu realmente amo a banda, a equipe e o gerenciamento, e desejo a eles e à toda a organização tudo de melhor.”

Para ler o que os demais músicos disseram, clique aqui.

Mike Mangini solo

Curiosamente, Mike Mangini já preparava o lançamento de um trabalho solo para este ano. O álbum, intitulado “Invisible Signs”, será disponibilizado no próximo mês de novembro, sem data específica.

O single inaugural, “Freak of Nature”, foi liberado no início do mês. A faixa conta com Jen Majura, ex-guitarrista do Evanescence, nos vocais. Completam a formação o guitarrista Gus G (Firewind, ex-Ozzy Osbourne), o baixista Tony Dickinson e o guitarrista Ivan Keller.

Em vídeo publicado nas suas redes sociais, o músico explicou a letra. Conforme transcrição do Blabbermouth, ele declarou:

“A letra de ‘Freak of Nature’ surgiu de forma bastante interessante. Enquanto eu estava pesquisando coisas que me interessam, como forças e leis da natureza, me deparei com um furacão e a expressão do título me chamou atenção. Então, passei a pensar em outras aberrações da natureza, como músicos, atletas e coisas assim. Como o jogador de futebol americano Rob Gronkowski, que jogou pelo New England Patriots. Ele era como uma força imparável. Então, baseei toda a letra nisso.”

Em relação ao aspecto sonoro, Mangini ressalta que não queria reproduzir características que remetessem ao seu passado ou presente.

“Não é uma recriação de qualquer banda de que já participei. Quero dizer, por que eu faria isso? Já estou trabalhando e trabalhei com os melhores. Além disso, no Dream Theater, os álbuns solo de todos soa diferente dos da banda.”

O lyric video pode ser conferido no player abaixo.

A segunda prévia, “Not Drowning”, foi liberada na última sexta-feira (20). Jen Majura, Gus G, Ivan Keller e Tony Dickinson o acompanham novamente.

Confira a seguir.

Outros títulos de músicas do disco já reveladas são: “Deep Inside”, “Invisible Signs”, “Habit To Change”, “Saying Sorry”, “So Alive”, “Glamorous Shades”, “It’s Noise”, “Seek And Find”, “Black Box” e “Let Me Shine”.

Sobre o baterista

Nascido em Newton, Massachusetts, Michael Anthony Mangini teve seu primeiro trabalho de grande destaque ao gravar parte do álbum “Set The World On Fire” (1991), do Annihilator. Reuniria-se com a banda canadense em vários momentos posteriores.

Na metade da década de 1990, passou a integrar o Extreme. Participou do álbum “Waiting For The Punchline” (1995) e da turnê de divulgação. Voltou a trabalhar com o vocalista Gary Cherone e o baixista Pat Badger no Tribe of Judah. A seguir, se juntou à banda de Steve Vai, onde permaneceria até a virada do século. Saiu para dar aulas de percussão na Berklee College Of Music.

Em 2010 entrou para o baterista do Dream Theater, com quem já registrou 5 álbuns de estúdio, além de uma série de trabalhos ao vivo. Mangini foi trazido após uma espécie de reality show onde vários músicos foram testados — incluindo o brasileiro Aquiles Priester, ex-Angra.

Também gravou com nomes como Mike Kenneally, MullMuzzler, Sal DiFusco, Mike Visconti e Tim Donahue, entre outros.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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Um comunicado divulgado à imprensa e republicado nas redes sociais traz declarações de todos os músicos envolvidos na situação — incluindo Mangini, que falou sobre a mudança e sua saída da banda. Ele declarou:

“Entendo a decisão do Dream Theater de trazer Mike Portnoy de volta neste momento. Como foi dito desde o primeiro dia, minha função não era preencher todos os papéis que Mike ocupava na banda. Meu papel era tocar bateria para ajudar a banda a seguir em frente. Minha missão principal de manter os shows funcionando todas as noites foi uma experiência intensa e gratificante.

Felizmente, pude tocar com esses músicos icônicos e ter alguns momentos divertidos e bem-humorados com eles. Também gostei muito de passar muito tempo com a equipe. E ainda houve a vitória no Grammy (Melhor Performance de Metal em 2022, pela música ‘The Alien’), que foi incrivelmente satisfatória.

Aos fãs: muito obrigado por serem incríveis comigo. Fico admirando as fotos que tenho de todos vocês enlouquecendo e se divertindo. Por fim, eu realmente amo a banda, a equipe e o gerenciamento, e desejo a eles e à toda a organização tudo de melhor.”

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Mike Mangini solo

Curiosamente, Mike Mangini já preparava o lançamento de um trabalho solo para este ano. O álbum, intitulado “Invisible Signs”, será disponibilizado no próximo mês de novembro, sem data específica.

O single inaugural, “Freak of Nature”, foi liberado no início do mês. A faixa conta com Jen Majura, ex-guitarrista do Evanescence, nos vocais. Completam a formação o guitarrista Gus G (Firewind, ex-Ozzy Osbourne), o baixista Tony Dickinson e o guitarrista Ivan Keller.

Em vídeo publicado nas suas redes sociais, o músico explicou a letra. Conforme transcrição do Blabbermouth, ele declarou:

“A letra de ‘Freak of Nature’ surgiu de forma bastante interessante. Enquanto eu estava pesquisando coisas que me interessam, como forças e leis da natureza, me deparei com um furacão e a expressão do título me chamou atenção. Então, passei a pensar em outras aberrações da natureza, como músicos, atletas e coisas assim. Como o jogador de futebol americano Rob Gronkowski, que jogou pelo New England Patriots. Ele era como uma força imparável. Então, baseei toda a letra nisso.”

Em relação ao aspecto sonoro, Mangini ressalta que não queria reproduzir características que remetessem ao seu passado ou presente.

“Não é uma recriação de qualquer banda de que já participei. Quero dizer, por que eu faria isso? Já estou trabalhando e trabalhei com os melhores. Além disso, no Dream Theater, os álbuns solo de todos soa diferente dos da banda.”

O lyric video pode ser conferido no player abaixo.

A segunda prévia, “Not Drowning”, foi liberada na última sexta-feira (20). Jen Majura, Gus G, Ivan Keller e Tony Dickinson o acompanham novamente.

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Outros títulos de músicas do disco já reveladas são: “Deep Inside”, “Invisible Signs”, “Habit To Change”, “Saying Sorry”, “So Alive”, “Glamorous Shades”, “It’s Noise”, “Seek And Find”, “Black Box” e “Let Me Shine”.

Sobre o baterista

Nascido em Newton, Massachusetts, Michael Anthony Mangini teve seu primeiro trabalho de grande destaque ao gravar parte do álbum “Set The World On Fire” (1991), do Annihilator. Reuniria-se com a banda canadense em vários momentos posteriores.

Na metade da década de 1990, passou a integrar o Extreme. Participou do álbum “Waiting For The Punchline” (1995) e da turnê de divulgação. Voltou a trabalhar com o vocalista Gary Cherone e o baixista Pat Badger no Tribe of Judah. A seguir, se juntou à banda de Steve Vai, onde permaneceria até a virada do século. Saiu para dar aulas de percussão na Berklee College Of Music.

Em 2010 entrou para o baterista do Dream Theater, com quem já registrou 5 álbuns de estúdio, além de uma série de trabalhos ao vivo. Mangini foi trazido após uma espécie de reality show onde vários músicos foram testados — incluindo o brasileiro Aquiles Priester, ex-Angra.

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Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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