Uma das desbravadoras entre as mulheres no metal, Doro Pesch testemunha colegas entrando na cena cada vez mais. Sendo assim, há várias candidatas ao trono de Metal Queen – que é título de uma música da canadense Lee Aaron, que fique claro.
Questionada pela Metal Hammer, a alemã indicou alguns nomes que se sobressaem em sua opinião.
“Há muitas mulheres excelentes! Eu gosto de Alissa White-Gluz do Arch Enemy, Floor Jansen, Lzzy Hale, Simone Simons do Epica, Cristina Scabbia do Lacuna Coil… há tantas que são fenomenais e ótimas cantoras, cada uma em sua própria veia de heavy metal.”
Na hora de indicar algumas bandas recentes que admira, Doro citou uma brasileira.
“Eu gosto do Powerwolf, mas eles não são mais tão jovens! As moças da Burning Witches também estão fazendo um ótimo trabalho. Das mais pesadas eu gosto da Nervosa, uma banda brasileira só de garotas. Há várias que são ótimas, muitas estão fazendo coisas com influência de metal dos anos 80, se vestem e soam como aquela época, o que eu gosto muito!”
Sobre Doro Pesch
Aos 16 anos, Dorothee Pesch contraiu tuberculose e quase morreu. Enquanto internada, prometeu que lutaria para realizar o sonho de cantar profissionalmente caso saísse do hospital. Sua primeira banda se chamava Snakebite. O grupo chegou a gravar uma demo, mas nunca obteve projeção.
Com o Warlock, lançou quatro discos e foi a primeira mulher a se apresentar no Monsters Of Rock, em Donington, Inglaterra, no ano de 1986. A escolha por seu nome para seguir a carreira, em detrimento do usado pela banda foi uma opção legal, evitando conflitos com o manager que detinha os direitos. Em 2011, readquiriu a propriedade intelectual, voltando a usá-lo para shows.
Desde os anos 1990, Doro reside em Nova York. Apesar da mudança de território, seu maior público continua na Europa, onde se apresenta nos principais festivais. Seu novo álbum, “Conqueress Forever Strong and Proud”, sai no próximo dia 27 de outubro.
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