...

Chris Shiflett esbanja competência em “Lost at Sea”

Guitarrista do Foo Fighters aposta na mistura de country e classic rock e se dá bem

Chris Shiflett é um filho do punk rock, tal qual Dave Grohl. Não à toa, o guitarrista é um dos alicerces do Foo Fighters, tendo participado da ascensão da banda ao posto de uma das maiores atrações de arenas e estádios mundo afora.

Porém, em seu coração pulsava uma veia country, que aos poucos passou a ser explorada. E não se trata de uma aventura de um músico rico, ele realmente mostra competência no estilo.

- Advertisement -

“Lost at Sea” foi gravado durante a pandemia em Nashville, com o produtor Jaren Johnston – ainda vocalista e guitarrista do The Cadillac Three. Os também guitarristas Charlie Worsham, Tom Bukovac e Nathan Keeterle contribuem com participações especiais. A proposta não se resume ao estilo supracitado, contando com saudáveis incursões ao classic rock, além de pitadas pop muito bem-vindas.

Duas músicas já haviam sido disponibilizadas como singles, as boas “Dead and Gone” e “Black Top White Lines”. A suave “Damage Control” se destaca, com uma paisagem sonora que remete ao abandono da capa do álbum – que aliás, reflete bastante o que você vai encontrar no tracklist.

Há até espaço para um flerte com um arranjo mais elaborado e variado em “Where’d Everybody Go?”, enquanto “Carrie Midnight Texas Queen” é a que vai mais longe na proposta caipira americana. O encerramento, com “Parties”, traz uma pitada de sarcasmo, com o protagonista cantando não ser mais convidado para festas a essa altura da vida (e não somos todos?).

Em linhas gerais, “Lost at Sea” corresponde ao que se propõe. Para Chris é um respiro de sua atividade principal, além de uma oportunidade de experimentar outras abordagens no seu instrumento. Aos fãs, um exemplar de disco que flui de forma agradável e quase descompromissada. O tipo de álbum que você coloca para ouvir e relaxar, feito por alguém que realmente entende do riscado.

*Ouça “Lost at Sea” a seguir, via Spotify, ou clique aqui para conferir em outras plataformas digitais.

*O álbum está na playlist de lançamentos do site, atualizada semanalmente com as melhores novidades do rock e metal. Siga e dê o play!

Chris Shiflett — “Lost at Sea”

  1. Dead and Gone
  2. Overboard
  3. Black Top White Lines
  4. Damage Control
  5. Weigh You Down
  6. Burn the House Down
  7. Where’d Everybody Go?
  8. I Don’t Trust My Memories Anymore
  9. Carrie Midnight Texas Queen
  10. Parties

Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Threads | Facebook | YouTube.

ESCOLHAS DO EDITOR
InícioResenhasResenhas de discosChris Shiflett esbanja competência em “Lost at Sea”
João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

DEIXE UMA RESPOSTA (comentários ofensivos não serão aprovados)

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui


Últimas notícias

Curiosidades

Chris Shiflett esbanja competência em “Lost at Sea”

Guitarrista do Foo Fighters aposta na mistura de country e classic rock e se dá bem

Chris Shiflett é um filho do punk rock, tal qual Dave Grohl. Não à toa, o guitarrista é um dos alicerces do Foo Fighters, tendo participado da ascensão da banda ao posto de uma das maiores atrações de arenas e estádios mundo afora.

Porém, em seu coração pulsava uma veia country, que aos poucos passou a ser explorada. E não se trata de uma aventura de um músico rico, ele realmente mostra competência no estilo.

- Advertisement -

“Lost at Sea” foi gravado durante a pandemia em Nashville, com o produtor Jaren Johnston – ainda vocalista e guitarrista do The Cadillac Three. Os também guitarristas Charlie Worsham, Tom Bukovac e Nathan Keeterle contribuem com participações especiais. A proposta não se resume ao estilo supracitado, contando com saudáveis incursões ao classic rock, além de pitadas pop muito bem-vindas.

Duas músicas já haviam sido disponibilizadas como singles, as boas “Dead and Gone” e “Black Top White Lines”. A suave “Damage Control” se destaca, com uma paisagem sonora que remete ao abandono da capa do álbum – que aliás, reflete bastante o que você vai encontrar no tracklist.

Há até espaço para um flerte com um arranjo mais elaborado e variado em “Where’d Everybody Go?”, enquanto “Carrie Midnight Texas Queen” é a que vai mais longe na proposta caipira americana. O encerramento, com “Parties”, traz uma pitada de sarcasmo, com o protagonista cantando não ser mais convidado para festas a essa altura da vida (e não somos todos?).

Em linhas gerais, “Lost at Sea” corresponde ao que se propõe. Para Chris é um respiro de sua atividade principal, além de uma oportunidade de experimentar outras abordagens no seu instrumento. Aos fãs, um exemplar de disco que flui de forma agradável e quase descompromissada. O tipo de álbum que você coloca para ouvir e relaxar, feito por alguém que realmente entende do riscado.

*Ouça “Lost at Sea” a seguir, via Spotify, ou clique aqui para conferir em outras plataformas digitais.

*O álbum está na playlist de lançamentos do site, atualizada semanalmente com as melhores novidades do rock e metal. Siga e dê o play!

Chris Shiflett — “Lost at Sea”

  1. Dead and Gone
  2. Overboard
  3. Black Top White Lines
  4. Damage Control
  5. Weigh You Down
  6. Burn the House Down
  7. Where’d Everybody Go?
  8. I Don’t Trust My Memories Anymore
  9. Carrie Midnight Texas Queen
  10. Parties

Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Threads | Facebook | YouTube.

ESCOLHAS DO EDITOR
InícioResenhasResenhas de discosChris Shiflett esbanja competência em “Lost at Sea”
João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

DEIXE UMA RESPOSTA (comentários ofensivos não serão aprovados)

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui


Últimas notícias

Curiosidades