Na ativa desde o final dos anos 1960, Udo Dirkschneider testemunhou muitos movimentos tomando a linha de frente do rock e do heavy metal. O cantor alemão fez história com o Accept e posteriormente com o U.D.O., grupo solo que foi basicamente uma extensão do que já fazia em termos sonoros.
Em entrevista ao podcast Let’s Talk Music, transcrita pelo Blabbermouth, o artista comentou a situação atual da indústria. E revelou que poderia sugerir para bandas que possam estar começando a trilhar seus caminhos em meio à realidade mercadológica atual.
“Definitivamente não é mais como nos anos 1980. As gravadoras não dão nenhum dinheiro para apoiar o artista ou algo assim. É muito, muito pesado para quem está começando.”
Sendo assim, a saída é construir uma imagem que cause impacto.
“Sempre digo que acho que a única chance que você tem é criar um conceito – não apenas música, mas você precisa de um conceito. Como o Sabaton e o Powerwolf, que têm se destacado bastante na Europa. Você tem que oferecer algo especial. Só com a música não é tão fácil.”
De sua parte, Udo considera ter o suficiente através de seu legado para ainda ser notado.
“Vejo-me como alguém de sorte. Tenho tudo o que preciso. Podemos fazer uma turnê mundial. Ok, não podemos ir à Rússia ou Ucrânia no momento, mas o resto do planeta está aberto para nós.”
Udo Dirkschneider atualmente
Recentemente, o U.D.O. lançou seu novo álbum de estúdio, “Touchdown”. O trabalho é o primeiro material inédito a contar com o baixista Peter Baltes, colega de Udo nos tempos de Accept. Também marca a estreia da banda em seu novo selo, o Atomic Fire Records.
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