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As vezes em que Tarantino alterou eventos históricos em seus filmes

Além de muitas mortes, violência e xingamentos, alguns longas do renomado diretor também se tornaram famosos por mudarem fatos reais

Qualquer fã de cinema sabe que os filmes de Quentin Tarantino se tornaram famosos por conterem muitas mortes, sangue, violência e diversos xingamentos. No entanto, outra característica marcante do cineasta que o público pode se esquecer é o seu costume de alterar alguns eventos históricos.

Não foram poucas as vezes que o diretor não deu a mínima pro que aconteceu na vida real e decidiu reescrever a história de sua maneira. Alguns destas ocasiões ficaram bem nítidas, enquanto outras são mais difíceis de notar, mas também aconteceram.

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Os dois eventos marcantes que Quentin Tarantino alterou

O primeiro evento histórico relevante que o diretor alterou ocorreu em “Bastardos Inglórios” (2009), que se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Nos momentos finais do filme, o grupo de soldados liderados por Aldo Raine (Brad Pitt) invade o cinema e consegue matar Adolf Hitler e os demais que estavam no local.

Como sabemos, na vida real, Hitler tirou a própria vida assim que Berlim foi invadida nos momentos finais do conflito em solo europeu.

A outra grande mudança histórica feita pelo diretor veio em “Era Uma Vez em… Hollywood” (2019). Também nos momentos finais, os integrantes da Família Manson são enviados para assassinar a atriz Sharon Tate, mas no final das contas, foram mortos pelos personagens Cliff Booth (Brad Pitt) e Rick Dalton (Leonardo DiCaprio).

Na realidade, os membros do famoso culto conseguiram tirar a vida da renomada atriz – que estava grávida de oito meses do diretor Roman Polanski – e de outras três pessoas, em um crime que chocou Hollywood.

As outras mudanças mais sutis feitas pelo diretor

O cineasta também fez outras mudanças em eventos históricos em mais dois filmes. No entanto, elas são bem sutis e mais ligadas à história dos Estados Unidos. Por conta disso, podem ter passadas despercebidas pelo público brasileiro.

A primeira destas mudanças ocorreu em “Django Livre” (2012). O início do filme afirma que seus eventos começam em 1858, dois anos antes do início da Guerra Civil americana.

No entanto, o famoso conflito começou, na realidade, em 1861. Tarantino pode ter se equivocado, mas considerado que tudo é meticulosamente planejado em seus trabalhos, pode ser um indício de que os atos do protagonista Django – um assassino de mercadores de escravos – podem ter adiantado o início da guerra.

Por fim, Tarantino também fez uma pequena mudança na história em “Os Oito Odiados” (2015). Em um determinado momento do filme, descobrimos que o major Marquis Warren (Samuel L. Jackson) e o general Sandford Smithers (Bruce Dern) lutaram juntos na Batalha de Baton Rouge, importante conflito da Guerra Civil americana, que ocorreu em 1862.

No entanto, Warren é um personagem negro e os afro-americanos só foram convocados para lutar na guerra a partir de 1863.

Considerando que “The Movie Critic”, o próximo filme do diretor, deve se passar nos anos 1970, não será novidade se o diretor fizer alguma mudança em mais um evento histórico.

*Texto construído com informações do site Far Out Magazine.

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Augusto Ikeda
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Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atua no mercado desde 2013 e já realizou trabalhos como assessor de imprensa, redator, repórter web e analista de marketing. É fã de esportes, tecnologia, música e cultura pop, mas sempre aberto a adquirir qualquer tipo de conhecimento.

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