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Os grandes diferenciais do Genesis, segundo Steve Hackett

Guitarrista enfatiza o caráter colaborativo do grupo em sua fase áurea, recorrendo a citação de John Lennon

Entre idas e vindas, mudanças de sonoridade e êxitos das carreiras solo de seus membros, o Genesis se estabeleceu como uma força musical que superou sua própria história. Com um tempero pop, a banda inglesa conseguiu ser uma das que levou o rock progressivo às massas, garantindo execução radiofônica sem abrir mão de seu requinte.

O guitarrista Steve Hackett, que esteve recentemente no Brasil para uma série de shows focado em “Seconds Out”, álbum ao vivo do grupo, refletiu sobre a qualidade do trabalho em entrevista ao site IgorMiranda.com.br. E apontou justamente a união em prol de um bem maior como fator diferencial.

“Éramos cinco compositores. E, claro, éramos todos jovens idealistas, e nem sempre foi fácil porque, quando você compõe em parceria, tudo pode ser muito competitivo. O efeito disso [do caráter colaborativo das composições] foi John Lennon dizendo que considerava o Genesis como os verdadeiros herdeiros dos Beatles.”

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E mesmo em um contexto coletivo, o músico destacou a força individual de dois membros específicos.

“Acho que o Genesis foi provavelmente a banda mais ritmicamente sofisticada de sua época devido ao [baterista] Phil Collins. Já no [vocalista] Peter Gabriel, você tinha um humanitário em ascensão, com suas tendências socialistas já bem manifestas. E acho que todas essas qualidades vinham à tona com certo humor. As letras tratavam de ficção científica, comédia, crítica social, nostalgia; muitos vieses diferentes, e sempre uma bela contação de histórias.”

A despedida do Genesis

O Genesis realizou seu último show dia 26 de março de 2022 na O2 Arena, em Londres. A banda durou 55 anos, lançando 15 álbuns de estúdio e vendendo mais de 150 milhões de discos em todo o planeta.

A pandemia impediu maiores viagens, o que concentrou a excursão na América do Norte e Europa. Com isso, o grupo conclui sua história tendo passado apenas uma vez pelo Brasil, em maio de 1977. A visita contou com dois shows em Porto Alegre, quatro no Rio de Janeiro e seis em São Paulo. À época, o ainda quarteto contava com Steve Hackett e divulgava “Wind & Wuthering”, seu oitavo álbum de estúdio.

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InícioCuriosidadesOs grandes diferenciais do Genesis, segundo Steve Hackett
João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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“Éramos cinco compositores. E, claro, éramos todos jovens idealistas, e nem sempre foi fácil porque, quando você compõe em parceria, tudo pode ser muito competitivo. O efeito disso [do caráter colaborativo das composições] foi John Lennon dizendo que considerava o Genesis como os verdadeiros herdeiros dos Beatles.”

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“Acho que o Genesis foi provavelmente a banda mais ritmicamente sofisticada de sua época devido ao [baterista] Phil Collins. Já no [vocalista] Peter Gabriel, você tinha um humanitário em ascensão, com suas tendências socialistas já bem manifestas. E acho que todas essas qualidades vinham à tona com certo humor. As letras tratavam de ficção científica, comédia, crítica social, nostalgia; muitos vieses diferentes, e sempre uma bela contação de histórias.”

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O Genesis realizou seu último show dia 26 de março de 2022 na O2 Arena, em Londres. A banda durou 55 anos, lançando 15 álbuns de estúdio e vendendo mais de 150 milhões de discos em todo o planeta.

A pandemia impediu maiores viagens, o que concentrou a excursão na América do Norte e Europa. Com isso, o grupo conclui sua história tendo passado apenas uma vez pelo Brasil, em maio de 1977. A visita contou com dois shows em Porto Alegre, quatro no Rio de Janeiro e seis em São Paulo. À época, o ainda quarteto contava com Steve Hackett e divulgava “Wind & Wuthering”, seu oitavo álbum de estúdio.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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