A turnê “M72” é, definitivamente, um ponto singular na carreira do Metallica. A começar pela prática de realizar dois shows em cada parada. Os eventos contam com repertórios 100% diferentes entre as apresentações, além de atrações de abertura que também não se repetem.
Mas não para por aí. Aproveitando as vantagens do formato de estádio, a banda toca em um enorme palco em forma de anel, com o poço conhecido como snakepit no centro. Assim, quatro baterias igualmente espaçadas ao redor do local permitem que Lars Ulrich possa se aproximar do público em vários pontos.
Em entrevista ao The New York Times, o músico explicou a proposta de acordo com sua visão.
“Esta é a primeira vez que fizemos um palco de 360 graus em uma configuração de estádio. Tentamos decifrar o código por anos. Tudo o que fizemos sempre teve um ponto central. Estávamos descendo por esse buraco de coelho um ano atrás, e de repente era tipo, ‘Bem, espera aí, por que a banda tem que estar no centro?’ E então foi tipo, ‘Qual é o oposto de a banda estar no centro?’ E isso seria os fãs estando no centro.”
A referência usada para o novo formato deixaria Homer Simpson orgulhoso.
“E foi aí que criamos o conceito do donut, onde você toca no próprio enquanto os fãs estão no buraco. E então, bem, para onde vai a bateria? Foi quando surgiu o conceito dos quatro kits, um em cada direção.”
Empecilhos para Lars Ulrich
O próprio Lars Ulrich reconhece, no entanto, que a prática mostrou alguns obstáculos em comparação à teoria.
“Você sabe, tudo isso faz muito sentido quando está em um e-mail ou fica muito bom em um guardanapo. Nove meses depois, você está no primeiro local tentando descobrir o que está fazendo.”
Metallica e a turnê “M72”
A “M72” divulga o álbum “72 Seasons”. O giro mundial teve início em abril, pela Europa. Atualmente, o Metallica percorre a América do Norte. O Brasil deve testemunhar a grandiosidade do evento apenas no segundo semestre do ano que vem.
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