Só nos Estados Unidos, o Kansas vendeu mais de 15 milhões de cópias dos seus álbuns. Os maiores sucessos foram a sequência “Leftoverture” (1976) e “Point of Known Return” (1977), ambos agraciados com a premiação de disco de platina quádrupla.
Porém, os trabalhos mais recentes sequer figuraram nas principais paradas. Desde “Power”, lançado em 1986, o grupo não aparece no Top 40 da Billboard 200, principal chart norte-americano. Em entrevista ao Radio Artifact, transcrita pelo Killer Guitar Rigs, o guitarrista Rich Williams reconheceu a situação.
“Hoje fazemos novas músicas pela necessidade artística, pois não gera mais qualquer lucro. O produto físico sequer faz parte real do mercado atualmente. Há os colecionadores de vinil, mas é um grupo pequeno, nem cobre os custos gerados pelas gravações. A principal fonte está nos downloads ou coisas tipo o Spotify. Eles encontraram uma maneira de monetizar até certo ponto, mas nada como era antes da Internet.”
Sendo assim, Rich ainda considera a possibilidade de quebrar o hiato de 3 anos sem material inédito da banda?
“Eu diria que, para gravar um álbum, você tem que realmente querer fazê-lo, porque não há recompensa. Você precisa levar em conta a necessidade criativa e querer permanecer relevante para seus fãs, que são coisas muito importantes.”
Ao menos a banda segue se apresentando e alcançando novas gerações de fãs, que sequer eram nascidas no auge do sucesso. Alguns, inclusive, os conheceram justamente pelas novas tecnologias, incluindo games como o “Guitar Hero”, onde suas músicas estão presentes.
“A parte divertida é justamente estar na estrada e nos palcos. Essa é a alegria de tudo, a recompensa. O processo de gravação às vezes é longo, doloroso, chato e tudo mais. Ao vivo é onde sempre nos encontramos.”
Kansas e “The Absence of Presence”
“The Absence of Presence”, álbum de estúdio mais recente do Kansas, saiu em julho de 2020. O trabalho marcou a estreia do tecladista Tom Brislin, além do último a contar com o guitarrista Zak Rizvi e o violinista David Ragsdale. Obteve maior repercussão na Europa do que nos Estados Unidos.
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Se mostrar o peito ou a “bun…” rebolando em álbum ou vídeo ainda ganha dinheiro. Caso contrário…