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Winger não deve durar muito tempo mais, diz Kip Winger

Baixista e vocalista revela já estar até mesmo fazendo outros planos para a continuidade de sua carreira

Tendo lançado recentemente o álbum “Seven”, o Winger pode não ter muito mais futuro pela frente. Quem garante é o homem que leva a marca no nome. Em entrevista ao Paltrocast With Darren Paltrowitz (transcrita pelo Blabbermouth), o baixista e vocalista Kip Winger projetou os próximos passos da carreira.

O músico citou os crescentes desafios do estilo de vida em turnê, principalmente no que se refere às frustrações e à exaustão das viagens constantes, como obstáculos a essa altura da vida.

“Essa coisa do estilo rock de ser está ficando realmente cansativa. Acabamos de sair de uma turnê de ônibus que durou 30 dias. Viajamos com Tom Keifer (Cinderella) e foi muito, muito difícil. Meus dias estão contados nisso, honestamente. É uma sensação de que já deu o que tinha a dar. Simplesmente não está mais fornecendo o que procuro na minha vida.”

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O frontman do grupo ressalta, no entanto, que ainda gosta de tocar com os colegas. Especialmente com a formação atual, que reúne os cinco integrantes que fizeram parte da história.

“Eu gosto de tocar com minha banda porque eles são: a) ótimas pessoas; e b) músicos incríveis. Mas se eu não estivesse tocando com eles, não começaria outra banda ou algo assim – de jeito nenhum. Só estaria trabalhando em minhas próprias coisas.”

Além de sua carreira solo, Kip também tem se dedicado a escrever peças clássicas. Uma delas, “Conversations With Nijinsky”, foi indicada ao Grammy em 2016 como melhor composição clássica contemporânea e interpretada pela Sinfônica de Nashville em 2017.

“Gosto de fazer tudo isso. O problema do Winger é que, como disse antes, passamos um mês em turnê. Tocamos provavelmente 15 ou 16 horas desse tempo. O resto foi apenas tempo de viagem. Fica impossível trabalhar em todo o resto nessas condições. E com bandas como nós, você meio que tem que pegar o que consegue. Se fôssemos o U2 ou algo assim, eu diria, tipo, ‘Ótimo. Vou tocar em junho, julho, ganhar milhões e terei o resto do ano de folga ou algo assim.’ Tudo bem. Eu não preciso do dinheiro neste momento. Eu realmente faço isso porque quero promover o novo álbum. Mas já estou fazendo planos sobre como vou seguir em frente porque não vamos ter o Winger por muito mais tempo. Faremos cruzeiros, festivais, certos shows e outras coisas, mas não o tempo todo. Tenho muito o que fazer em meus outros mundos.”

Kip chegou até mesmo a revelar alguns de seus planos futuros.

“A única coisa em que não sinto que sou bom o suficiente é o clássico, a coisa orquestral. É nisso que realmente quero me concentrar.”

Sobre o Winger

Formado em Nova York no ano de 1987, o Winger encerrou sua primeira fase em 1994. Após um breve retorno entre 2001 e 2003, a banda voltou em definitivo três anos mais tarde.

Entre seus maiores sucessos estão músicas como “Seventeen”, “Headed for a Heartbreak” e “Miles Away”. Esta última foi um hit no Brasil após entrar na trilha da novela “Felicidade”, da Rede Globo, além dos comerciais da marca de cigarros Hollywood.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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O músico citou os crescentes desafios do estilo de vida em turnê, principalmente no que se refere às frustrações e à exaustão das viagens constantes, como obstáculos a essa altura da vida.

“Essa coisa do estilo rock de ser está ficando realmente cansativa. Acabamos de sair de uma turnê de ônibus que durou 30 dias. Viajamos com Tom Keifer (Cinderella) e foi muito, muito difícil. Meus dias estão contados nisso, honestamente. É uma sensação de que já deu o que tinha a dar. Simplesmente não está mais fornecendo o que procuro na minha vida.”

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O frontman do grupo ressalta, no entanto, que ainda gosta de tocar com os colegas. Especialmente com a formação atual, que reúne os cinco integrantes que fizeram parte da história.

“Eu gosto de tocar com minha banda porque eles são: a) ótimas pessoas; e b) músicos incríveis. Mas se eu não estivesse tocando com eles, não começaria outra banda ou algo assim – de jeito nenhum. Só estaria trabalhando em minhas próprias coisas.”

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“Gosto de fazer tudo isso. O problema do Winger é que, como disse antes, passamos um mês em turnê. Tocamos provavelmente 15 ou 16 horas desse tempo. O resto foi apenas tempo de viagem. Fica impossível trabalhar em todo o resto nessas condições. E com bandas como nós, você meio que tem que pegar o que consegue. Se fôssemos o U2 ou algo assim, eu diria, tipo, ‘Ótimo. Vou tocar em junho, julho, ganhar milhões e terei o resto do ano de folga ou algo assim.’ Tudo bem. Eu não preciso do dinheiro neste momento. Eu realmente faço isso porque quero promover o novo álbum. Mas já estou fazendo planos sobre como vou seguir em frente porque não vamos ter o Winger por muito mais tempo. Faremos cruzeiros, festivais, certos shows e outras coisas, mas não o tempo todo. Tenho muito o que fazer em meus outros mundos.”

Kip chegou até mesmo a revelar alguns de seus planos futuros.

“A única coisa em que não sinto que sou bom o suficiente é o clássico, a coisa orquestral. É nisso que realmente quero me concentrar.”

Sobre o Winger

Formado em Nova York no ano de 1987, o Winger encerrou sua primeira fase em 1994. Após um breve retorno entre 2001 e 2003, a banda voltou em definitivo três anos mais tarde.

Entre seus maiores sucessos estão músicas como “Seventeen”, “Headed for a Heartbreak” e “Miles Away”. Esta última foi um hit no Brasil após entrar na trilha da novela “Felicidade”, da Rede Globo, além dos comerciais da marca de cigarros Hollywood.

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