Cinco dos dez músicos que gravaram o álbum de estreia do Slipknot – considerando que houve uma troca de guitarristas em meio às gravações – já não fazem mais parte da banda. A mais recente baixa foi a saída do tecladista e sampler Craig Jones, em uma situação que até o momento não foi devidamente explicada.
Os rompimentos pelo caminho não parecem abalar Corey Taylor. Ao contrário. Em entrevista ao Rock Antenne, da Alemanha (transcrita pelo Metal Injection), o vocalista não apenas projeta a continuidade da banda, como imagina isso acontecendo sem sua presença, caso decida sair algum dia.
“Se quisesse me aposentar e eles decidissem seguir adiante, eu os ajudaria a encontrar alguém para me substituir. Estou sendo totalmente honesto. Esta banda sempre foi maior que a soma de suas partes. Foi difícil seguir em frente sem Paul (Gray, baixista falecido em 2010). Foi difícil seguir em frente quando tivemos que nos separar de Joey (Jordison, baterista que saiu em 2013 e morreu em 2021). Tudo mudou quando os nove originais deixaram de ser os nove originais. Mas, ao mesmo tempo, os que estão aqui o fazem porque amam a banda. Sempre tiramos algo disso.”
Sendo assim, o frontman refletiu sobre o que ainda o motiva a continuar.
“Eu digo isso desde o primeiro dia – se eu não quisesse mais fazer parte do Slipknot, eu não faria. É algo que penso já ter provado. A razão pela qual continuo é porque quero. Ainda há algo no meu coração e na minha alma que precisa disso. Não sei se é bom ou ruim. Obviamente, a psicoterapia vai me ajudar a descobrir. Mas essa banda é o tipo de coisa que só acontece uma vez na vida.”
Slipknot hoje
Atualmente, o Slipknot excursiona pela Europa. A banda volta ao Brasil no final do ano para a segunda edição nacional do seu festival Knotfest. Para 2024, uma turnê celebrando 25 anos do primeiro disco está nos planos.
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