Talvez não seja muito fácil imaginar um show do Pink Floyd terminando em agressão física – exceto em lugares onde o público “gosta do som e não liga pras letras”, achando que “Animals” é sobre uma fazenda e “The Wall” sobre a construção civil. No entanto, a coisa chegou a descambar para a baixaria em alguns momentos muito específicos.
Como em 1967, logo no início da banda, ainda com Syd Barrett no comando das ações. Durante uma apresentação na Inglaterra, um espectador jogou uma moeda que abriu um corte na testa de Roger Waters. O baixista e vocalista quase partiu para seu primeiro confronto cara a cara com um membro da plateia.
O momento foi recordado durante entrevista ao Absolute Radio – transcrita pelo Showbiz Cheatsheet.
“Sangrei bastante. Fiquei bem na frente do palco para ver se conseguia vê-lo. Eu estava furioso de verdade, ia pular em meio às pessoas e pegá-lo. Felizmente, apareceu um maluco que gostava de nós e fez o público passar a noite inteira batendo no cara.”
Roger Waters cuspiu em fã uma década depois
Dez anos mais tarde, durante o último show final da turnê promovendo o álbum “Animals” em Montreal, Canadá, um fã estava gritando e tentando subir no palco durante uma música. Anos de frustração reprimida saíram de Roger Waters por meio de uma cusparada no cidadão.
O incidente acabou se tornando uma das inspirações para o trabalho seguinte, o multiplatinado “The Wall” (1979). O trabalho conta a história de Pink, personagem criado por Roger baseado em seus traumas, medos e lembranças, além de também contar com traços da personalidade de Syd Barrett.
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