Em abril de 1998, então com 28 anos, a modelo e futuramente apresentadora de TV Luciana Gimenez conheceu o vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger. O contato inicial se deu durante uma festa na casa do empresário Olavo Egydio Monteiro de Carvalho.
A amizade evoluiu para um breve relacionamento amoroso que teve como fruto Lucas, nascido em 1999. Mick reconheceu o filho, mesmo morando em outro país, já que Luciana permaneceu no Brasil.
Mas como se dá essa relação familiar? Em entrevista de 2021 ao Flow Podcast, Gimenez contou que tudo isso se dá de forma normal – dentro do possível, é claro. O vocalista dos Rolling Stones está acostumado com a paternidade, já que tem oito filhos no total.
“É uma relação normal, entre pai, mãe e filho. […] Você liga para falar do piolho, do colégio, do bullying, é uma relação normal. O Mick é normal. É super f#da, gênio, mas normal. Só é uma pessoa que se tem um pouco de dificuldade (de se estar junto com frequência).”
Um detalhe curioso apresentado pela brasileira é que seu filho não tinha tanta noção de como eram outras relações familiares. Por isso, achava que as pessoas se admiravam na mesma proporção.
“Acho que o Lucas tinha impressão de que todo mundo era fã de todo mundo. Toda vez que eu saía no Brasil, era comigo. Quando saía com o pai, era com ele. Acho que ele pensava, quando pequeno, que todo mundo tirava foto com todo mundo. Com a avó dele, minha mãe [Vera Gimenez], também era assim, porque ela era atriz.”
Ausência de Mick Jagger
Ainda conforme observado por Luciana Gimenez, a vida de Lucas na infância pode ter sido “um pouco estressante”. O motivo, claro, tinha a ver com a ausência de Mick Jagger em certas ocasiões.
“Era um pouco difícil tê-lo em eventos, como coisas da escola. Essa limitação existe.”
Apesar disso, o cantor dos Stones compensa sendo uma ótima pessoa, nas palavras da apresentadora.
“Ele é um cara normal, incrível, um dos meus melhores amigos, amo de paixão. Tenho um ótimo relacionamento com os dois pais dos meus filhos, pois também tem o Marcelo (de Carvalho, sócio da RedeTV!). São pais incríveis, companheiros, que dão exemplo, pessoas trabalhadoras.”
“Tímido” e “fofo”
E como é lidar especificamente com Mick Jagger enquanto pessoa, não necessariamente como pai? Luciana Gimenez surpreendeu ao destacar algumas qualidades do cantor: “tímido”, “brilhante” e “muito fofo”.
“O Mick é incrível, muito engraçado, muito inglês. Não é essa pessoa que todos pensam que é. Ele é muito tímido no dia-a-dia dele. E é brilhante, é demais, muito fofo. Falo com ele no WhatsApp todo dia. Mando foto do Lucas, é pai do meu filho. É gente normal como a gente, só é cantor.”
Por fim, ela contou sobre uma situação em que Lorenzo, filho mais novo dela com Marcelo de Carvalho, deixou Mick Jagger em uma saia-justa.
“O Lorenzo, meu filho menor, que é engraçado. Fomos almoçar em Nova York com todos – Marcelo, os filhos do Marcelo que são meus enteados – e o Mick é bem do tipo que fala baixinho. Estávamos em uma mesa no fundo, quietinhos. De repente, o Mick levantou para ir embora e o Lorenzo já estava ligado. Quando o Mick chegou na porta do restaurante, o Lorenzo falou: ‘bye bye Mick Jagger’. Gente… o restaurante inteiro virou e olhou para a cara do Mick, que queria morrer (risos). Fez de sacanagem, todo mundo olhou.”
A voz dos Rolling Stones
Nascido em 26 de julho de 1943, em Dartford, Inglaterra, Sir Michael Philip Jagger, ou simplesmente Mick Jagger, tornou-se um nome praticamente indissociável de sua banda, os Rolling Stones. A dupla dinâmica composta ao lado do guitarrista Keith Richards resistiu ao teste do tempo, visto que a banda iniciou atividades em 1962 e os dois acabaram como os únicos presentes em todas as formações.
Tido por muitos como o frontman definitivo do rock, Jagger promoveu também uma revolução visual dentro do estilo musical. Dono de uma presença de palco ousada e visual por vezes andrógino, influenciou diversos vocalistas de praticamente todas as gerações a partir da sua.
Além dos Stones, Jagger deu início a uma carreira solo nos anos 80, quando fazia discos sempre que o tempo o permitia. O vocalista ainda teve uma curta e discreta carreira como ator nos anos 70, aparecendo em alguns filmes. Porém nunca se afastou muito de sua banda principal.
Integrou ainda o projeto SuperHeavy, com Joss Stone, Dave Stewart, A. R. Rahman, e Damian Marley. O supergrupo rendeu apenas um disco, lançado em 2011.
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