Música que dá nome ao sexto álbum de estúdio do Kiss, “Love Gun” é uma das músicas mais tocadas de toda a carreira da banda. De fato, ela nunca saiu dos setlists das turnês após seu lançamento. Uma posição rara, compartilhada apenas por “Rock and Roll All Nite” e “Detroit Rock City”.
E assim como vários clássicos do rock, ela foi “roubartilhada”. Em depoimento à sua biografia, “Uma Vida Sem Máscaras” (2015), Paul Stanley falou sobre a inspiração, que veio durante um voo para o Japão.
“Ela surgiu inteira durante a viagem: a melodia, a letra, todo o instrumental. Absolutamente tudo. Foi incrível e, no meu caso, raro. Roubei a ideia de uma love gun, ou arma do amor, da versão de Albert King para ‘The Hunter’, que o Led Zeppelin adaptou para ‘How Many More Times’ em seu primeiro álbum. Quando o avião aterrissou, eu estava pronto para gravar uma demo.”
À biografia oficial autorizada da banda, “Por Trás da Máscara” (2006), Paul falou sobre seus sentimentos em relação à composição.
“Sempre achei e continuo achando ‘Love Gun’ uma tremenda canção. Provavelmente é a que mais gosto de tocar ao vivo. É algo profundamente Kiss, a considero uma marca registrada nossa.”
Kiss e “Love Gun”
“Love Gun” (1977) foi o último disco a contar com participação efetiva dos quatro músicos da formação original do Kiss. Chegou ao quarto lugar da parada americana, vendendo um milhão de cópias à época do lançamento.
A canção saiu como single tendo “Hooligan” como lado B. Chegou apenas ao 61º lugar no Billboard Hot 100.
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