Líder do Blur, Damon Albarn reconhece que o público tem se interessado novamente pela chamada “música de guitarras”. Porém, o músico britânico acredita que última grande banda do tipo a ter surgido é o Arctic Monkeys.
A declaração foi feita pelo vocalista e guitarrista durante episódio do Broken Record Podcast (via Louder), apresentado por Rick Rubin. Na conversa com o mega-produtor, ele afirmou:
“Eu acho que tem mais empolgação por música de guitarras novamente, e isso não pode ser ruim porque as coisas ficaram tão estéreis. Para mim, a última grande banda de guitarra a surgir foi o Arctic Monkeys e eu não sei se teve algo tão bom desde então.”
Responsável por também comandar o Gorillaz com o ilustrador Jamie Hewlett, Albarn apontou ter esperança na nova geração de artistas.
“Agora tem bandas com um potencial enorme. Elas destrincharam música de guitarra e reconstruíram numa forma diferente. Você tem novas mutações fantásticas dessa genialidade.”
Bandas promissoras segundo Damon Albarn
Quanto a grupos que considera promissores no cenário do chamado “som de guitarras”, Damon Albarn listou:
“Eu gosto muito da banda Wu-Lu, eles soam muito legais. Tem uma que eu descobri em algum lugar no interior dos Estados Unidos, mas não lembro o nome. Bem específico, né? Então você tem bandas como Yard Act, que ficam cada vez melhores. Obviamente eles não são novos, mas eu ainda os vejo como emergentes, são artistas como Sleaford Mods, brilhantes. Tem um monte de linguagem maneira sendo usada novamente, não apenas aquela m#rda de rock genérico – eu odeio isso, eu gosto de poetas e guitarras.”
Blur e “The Ballad of Darren”
Após oito anos sem disponibilizar material inédito, o Blur lançará um novo álbum neste mês de julho. “The Ballad of Darren”, seu 9º disco de estúdio, chega no próximo dia 21.
Durante aparição no programa de Zane Lowe para a Apple Music (transcrição via NME), Albarn refletiu sobre a trajetória do grupo até agora.
“Eu toco com eles desde que era garoto. Então ser capaz de traçar essa jornada bizarra desde a adolescência até agora, a cinco anos de fazer 60… É meio estranho e maravilhoso ao mesmo tempo. É maravilhoso.”
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Pelo amor de Deus…