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O que estragou o W.A.S.P., segundo Chris Holmes

Guitarrista entende que narcisismo de Blackie Lawless e dissolução da formação do primeiro disco prejudicaram o grupo

O guitarrista Chris Holmes é o segundo membro mais emblemático de toda a carreira do W.A.S.P. Ele integrou a banda entre 1983 e 1990, retornando em 1996 e permanecendo até 2001. O primeiro, obviamente, é o frontman Blackie Lawless, único presente na história completa.

Porém, é justamente nele que reside o maior problema, de acordo com o antigo colega. Em entrevista ao Classic Album Review (transcrita pelo Blabbermouth), o instrumentista refletiu sobre o que impediu o grupo de alcançar um sucesso ainda maior que o obtido. E a culpa recaiu sobre seu chefe.

“Blackie deveria ter mantido a formação do primeiro disco, com Randy Piper e eu na guitarra. As músicas e ideias que tínhamos eram ótimas. Ao decidir mudar para o segundo álbum, ele arruinou a banda. Foi o narcisismo, a vontade de ser o único cara. ‘Vai ser só eu, eu, eu.’ Bem, ótimo. Que seja apenas você. Mas é assim que as coisas são.”

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O trabalho homônimo vendeu mais de 500 mil cópias nos Estados Unidos, ganhando disco de ouro. Também causou muita controvérsia devido ao seu conteúdo visual e lírico, fazendo com que a banda entrasse na lista de artistas que sofreram perseguição de grupos políticos que pregavam a moral e os bons costumes. A música “Animal (Fuck Like A Beast)” foi retirada do tracklist e lançada como single independente.

“O primeiro álbum tinha quatro caras trabalhando duro para fazer a música e dar energia a ela. Então, se livraram de Tony Richards, o baterista. Aquilo foi um grande erro. Eles poderiam ter lidado com seu problema com drogas. Mas nunca nem tentaram, simplesmente o expulsaram.”

Blackie Lawless destruiu o W.A.S.P.?

Chris Holmes usou como exemplo outra banda com a qual o W.A.S.P. excursionou no período.

“Fizemos turnê com o Metallica no primeiro álbum. Você sabe por que eles são tão grandes? Porque se mantiveram juntos nos bons e maus momentos. Não há ninguém naquela banda que pense ser melhor do que os outros. Não há narcisismo. Eles ainda estão juntos hoje.”

Sendo assim, Holmes não tem dúvidas: Blackie Lawless destruiu o W.A.S.P.

“Oh, sim. Foi o que ele fez. A banda é tudo que ele quer que seja. Ele não quer dividir com mais ninguém. É assim que as coisas são.”

Chris Holmes atualmente

Atualmente com 64 anos, Chris mantém a banda solo Mean Man, mesmo nome de um documentário sobre sua vida, lançado em 2020. Ele mora na França com a esposa Catherine, seu terceiro casamento. Ano passado, passou por tratamento contra um câncer que atingiu garganta e pescoço.

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InícioCuriosidadesO que estragou o W.A.S.P., segundo Chris Holmes
João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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O guitarrista Chris Holmes é o segundo membro mais emblemático de toda a carreira do W.A.S.P. Ele integrou a banda entre 1983 e 1990, retornando em 1996 e permanecendo até 2001. O primeiro, obviamente, é o frontman Blackie Lawless, único presente na história completa.

Porém, é justamente nele que reside o maior problema, de acordo com o antigo colega. Em entrevista ao Classic Album Review (transcrita pelo Blabbermouth), o instrumentista refletiu sobre o que impediu o grupo de alcançar um sucesso ainda maior que o obtido. E a culpa recaiu sobre seu chefe.

“Blackie deveria ter mantido a formação do primeiro disco, com Randy Piper e eu na guitarra. As músicas e ideias que tínhamos eram ótimas. Ao decidir mudar para o segundo álbum, ele arruinou a banda. Foi o narcisismo, a vontade de ser o único cara. ‘Vai ser só eu, eu, eu.’ Bem, ótimo. Que seja apenas você. Mas é assim que as coisas são.”

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O trabalho homônimo vendeu mais de 500 mil cópias nos Estados Unidos, ganhando disco de ouro. Também causou muita controvérsia devido ao seu conteúdo visual e lírico, fazendo com que a banda entrasse na lista de artistas que sofreram perseguição de grupos políticos que pregavam a moral e os bons costumes. A música “Animal (Fuck Like A Beast)” foi retirada do tracklist e lançada como single independente.

“O primeiro álbum tinha quatro caras trabalhando duro para fazer a música e dar energia a ela. Então, se livraram de Tony Richards, o baterista. Aquilo foi um grande erro. Eles poderiam ter lidado com seu problema com drogas. Mas nunca nem tentaram, simplesmente o expulsaram.”

Blackie Lawless destruiu o W.A.S.P.?

Chris Holmes usou como exemplo outra banda com a qual o W.A.S.P. excursionou no período.

“Fizemos turnê com o Metallica no primeiro álbum. Você sabe por que eles são tão grandes? Porque se mantiveram juntos nos bons e maus momentos. Não há ninguém naquela banda que pense ser melhor do que os outros. Não há narcisismo. Eles ainda estão juntos hoje.”

Sendo assim, Holmes não tem dúvidas: Blackie Lawless destruiu o W.A.S.P.

“Oh, sim. Foi o que ele fez. A banda é tudo que ele quer que seja. Ele não quer dividir com mais ninguém. É assim que as coisas são.”

Chris Holmes atualmente

Atualmente com 64 anos, Chris mantém a banda solo Mean Man, mesmo nome de um documentário sobre sua vida, lançado em 2020. Ele mora na França com a esposa Catherine, seu terceiro casamento. Ano passado, passou por tratamento contra um câncer que atingiu garganta e pescoço.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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