A Netflix começou a cobrar os brasileiros pelo compartilhamento de senhas entre pessoas de residências diferentes. A partir desta semana, os usuários que realizarem tal prática receberão uma notificação por e-mail e deverão pagar uma taxa mensal de R$ 12,90 por cada “assinante extra”.
Como explica a empresa, a assinatura do streaming envolve apenas pessoas que moram juntas. Tais indivíduos continuarão tendo acesso à conta em seus dispositivos, independente do local, segundo nota divulgada:
“A conta Netflix deve ser usada por uma única residência. Todas as pessoas que moram nesta mesma residência podem usar a Netflix onde quiserem, seja em casa, na rua, ou enquanto viajam.”
Caso não queira desembolsar os R$ 12,90, o titular pode transferir um dos perfis presentes em sua conta para a outra pessoa em questão, que deverá custear uma nova assinatura. A fim de evitar eventuais problemas, a recomendação da plataforma é encerrar a sessão de login de todos os celulares e computadores que não pertencem ao usuário.
Netflix e o compartilhamento de senhas
De acordo com dados divulgados pela Netflix em fevereiro deste ano, cerca de 100 milhões de assinantes estavam compartilhando senhas – o que, nas palavras da empresa, “impacta na capacidade de investir em novas séries e filmes”. Em outros países da América Latina, como Chile, Peru e Argentina, a cobrança nesses casos já estava em vigor desde o ano passado, em formato de testes.
Oficialmente, a política também havia sido implementada com certa antecedência nos Estados Unidos. Ted Sarandos, CEO da Netflix, comentou durante reunião com acionistas, no último mês de novembro, que a medida causaria um impacto negativo nas primeiras semanas, mas que faria a empresa faturar inicialmente cerca de US$ 721 milhões apenas nos Estados Unidos e no Canadá.
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