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Metallica: a diferença entre “Load” e “Reload”, segundo James Hetfield

Álbuns foram gravados no mesmo período e causaram divisões radicais de opiniões entre os fãs

Lançados em 1996 e 97 respectivamente, “Load” e “Reload” sucederam o trabalho homônimo do Metallica – popularmente conhecido como “Black Album”. O disco de 1991 não apenas foi o maior sucesso da carreira da banda como é, até hoje, um dos produtos mais vendidos da história da indústria fonográfica.

Além das mudanças sonoras promovidas pelos trabalhos sucessores, causou muita estranheza junto aos fãs o visual adotado pelos músicos à época – e sim, embora talvez nem devesse, isso importa em qualquer estilo musical, inclusive (especialmente) no heavy metal. Com o tempo, as opiniões negativas amenizaram, embora ambos não façam realmente parte da lista de preferidos de muita gente.

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Em uma entrevista de 1998 a uma emissora de TV australiana, transcrita pelo Ultimate Guitar, o vocalista e guitarrista James Hetfield tentou explicar a diferença entre os álbuns, que foram criados juntos.

“Eles foram escritos ao mesmo tempo. Todas as faixas de bateria foram gravadas juntas, assim como boa parte das de guitarra. Fomos direto ao ponto até o momento em que vimos que não seríamos capazes de terminar todas.”

Sendo assim, o frontman conseguiu observar algumas mudanças quando os trabalhos foram retomados.

“As músicas do ‘Reload’ são um pouco mais extremas, seja para a pegada mais lenta e pesada, como ‘Devil’s Dance’ ou as mais rápidas, tipo ‘Fuel’. Também há um pouco mais de músicas folclóricas simplificadas, em ‘Low Man’s Lyric’, o que é muito divertido.”

Metallica, “Load” e “Reload”

Sexto álbum de inéditas do Metallica, “Load” contava com passagens que flertavam com hard, southern e rock alternativo. Com 78 minutos e 59 segundos, é o trabalho simples mais longo da carreira da banda, ocupando todo o espaço disponível na capacidade do CD – a última faixa, “The Outlaw Torn”, chegou a ter uma parte cortada na edição final para se adaptar aos limites do formato.

Mesmo com toda a repercussão negativa, chegou ao topo das principais paradas mundiais, vendendo cerca de 15 milhões de cópias. Ganhou disco de ouro no Brasil.

Já “Reload” foi disponibilizado um ano mais tarde, contando com a segunda parte do material criado nas mesmas sessões.

Foi o último trabalho autoral a contar com a presença do baixista Jason Newsted. Chegou ao número 1 nos Estados Unidos e vendeu mais de 8 milhões de cópias em todo o mundo.

Relançamento anunciado

Em fevereiro do ano passado, o Metallica anunciou estar trabalhando em edições deluxe para ambos, como já havia feito com os antecessores. Para tal, a banda pediu ajuda do fã-clube em busca de material visual registrado durante o período.

Com o recente lançamento de “72 Seasons”, o projeto parece ter ficado momentaneamente em compasso de espera.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Lançados em 1996 e 97 respectivamente, “Load” e “Reload” sucederam o trabalho homônimo do Metallica – popularmente conhecido como “Black Album”. O disco de 1991 não apenas foi o maior sucesso da carreira da banda como é, até hoje, um dos produtos mais vendidos da história da indústria fonográfica.

Além das mudanças sonoras promovidas pelos trabalhos sucessores, causou muita estranheza junto aos fãs o visual adotado pelos músicos à época – e sim, embora talvez nem devesse, isso importa em qualquer estilo musical, inclusive (especialmente) no heavy metal. Com o tempo, as opiniões negativas amenizaram, embora ambos não façam realmente parte da lista de preferidos de muita gente.

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Em uma entrevista de 1998 a uma emissora de TV australiana, transcrita pelo Ultimate Guitar, o vocalista e guitarrista James Hetfield tentou explicar a diferença entre os álbuns, que foram criados juntos.

“Eles foram escritos ao mesmo tempo. Todas as faixas de bateria foram gravadas juntas, assim como boa parte das de guitarra. Fomos direto ao ponto até o momento em que vimos que não seríamos capazes de terminar todas.”

Sendo assim, o frontman conseguiu observar algumas mudanças quando os trabalhos foram retomados.

“As músicas do ‘Reload’ são um pouco mais extremas, seja para a pegada mais lenta e pesada, como ‘Devil’s Dance’ ou as mais rápidas, tipo ‘Fuel’. Também há um pouco mais de músicas folclóricas simplificadas, em ‘Low Man’s Lyric’, o que é muito divertido.”

Metallica, “Load” e “Reload”

Sexto álbum de inéditas do Metallica, “Load” contava com passagens que flertavam com hard, southern e rock alternativo. Com 78 minutos e 59 segundos, é o trabalho simples mais longo da carreira da banda, ocupando todo o espaço disponível na capacidade do CD – a última faixa, “The Outlaw Torn”, chegou a ter uma parte cortada na edição final para se adaptar aos limites do formato.

Mesmo com toda a repercussão negativa, chegou ao topo das principais paradas mundiais, vendendo cerca de 15 milhões de cópias. Ganhou disco de ouro no Brasil.

Já “Reload” foi disponibilizado um ano mais tarde, contando com a segunda parte do material criado nas mesmas sessões.

Foi o último trabalho autoral a contar com a presença do baixista Jason Newsted. Chegou ao número 1 nos Estados Unidos e vendeu mais de 8 milhões de cópias em todo o mundo.

Relançamento anunciado

Em fevereiro do ano passado, o Metallica anunciou estar trabalhando em edições deluxe para ambos, como já havia feito com os antecessores. Para tal, a banda pediu ajuda do fã-clube em busca de material visual registrado durante o período.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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