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Justiça indefere parte das acusações de Marilyn Manson contra Evan Rachel Wood

Cantor alegou que ex-noiva havia cometido fraude digital, falsificação de identidade, difamação e imposição intencional de sofrimento emocional

Em 2021, Evan Rachel Wood acusou publicamente o ex-noivo Marilyn Manson de crimes relacionados a abuso sexual. Com a repercussão do caso, outras mulheres fizeram queixas similares envolvendo o cantor que, então, processou a atriz no ano passado por difamação e imposição intencional de sofrimento emocional.

O artista também declarou que a antiga companheira cometeu fraude digital e falsificação de identidade pela internet ao, junto da artista Illma Gore, “distribuir uma carta fictícia para criar a falsa aparência de que as supostas ‘vítimas’ e suas famílias estavam em perigo” sob o disfarce de agente do FBI. Afirmou, ainda, que ela “recrutou, coordenou e pressionou” mulheres a realizarem testemunhos falsos a respeito de sua pessoa.

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Nesta semana, de acordo com a Rolling Stone e Pitchfork, a Justiça americana indeferiu parte de tais alegações. Teresa Beaudet, juíza de Los Angeles, disse que, com base nas imagens e mensagens apresentadas, não é possível sustentar o argumento de que Wood coagiu outras pessoas a denunciarem o cantor.

Em relação à suposta carta forjada — descoberta durante um processo na Califórnia —, Beaudet informou que, como o documento nunca foi publicado, não causou qualquer sofrimento emocional, nem teve essa intenção. Sendo assim, essa contestação está fora do processo.

Além disso, Brian Warner (nome verdadeiro do cantor) sinalizou anteriormente que Wood e Gore emitiram “declarações falsas e difamatórias” sobre seu curta-metragem caseiro “Groupie” (1996) ao afirmarem erroneamente que Pola Weiss, atriz estrela da produção, era menor de idade na época da gravação. Segundo a Rolling Stone, o filme, nunca divulgado na íntegra, mostra Manson abusando verbalmente da protagonista.

Beaudet considerou os comentários de Wood como “atividade protegida”, já que foram feitos durante uma conversa privada, e, por consequência, também foram descartados. A juíza argumentou ainda que proteger as pessoas de agressores sexuais é uma questão de interesse público.

Depois das decisões citadas, Howard King, advogado de Manson, planeja recorrer. Conforme o profissional, o caso da modelo Ashley Smithline — que garantiu em fevereiro ter denunciado o cantor após manipulação da atriz — foi ignorado. Já Michael Kump, advogado de Wood, está satisfeito com o rumo do julgamento, pois, em suas palavras, Manson de fato não tinha provas suficientes contra sua cliente.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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