Os 3 melhores filmes de ficção científica para Bruce Dickinson

Escolhas feitas pelo vocalista do Iron Maiden focam em obras lançadas nas décadas de 1950 e 60

Apesar de ser mais conhecido pela carreira musical, Bruce Dickinson é um artista de múltiplas aventuras. Já escreveu livros, programas de TV e rádio, dirigiu videoclipes e se envolveu em obras cinematográficas.

Tendo o último em vista, durante conversa com a revista Revolver em 2018, o vocalista do Iron Maiden foi convidado a listar seus filmes preferidos na categoria ficção científica.

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As escolhas recaíram sobre “O Dia em que a Terra Parou” (1951), “Planeta Proibido” (1956) e “Uma Sepultura na Eternidade” (1967). Em breve explicação, o cantor destacou, conforme resgate do site Far Out Magazine:

“São filmes profundos, os três. O elemento humano e o enredo são fortes em todos eles, embora o elemento científico seja bem legal também. São todos bastante preditivos de futuros possíveis.”

Os filmes escolhidos por Bruce Dickinson

Escolha mais antiga, “O Dia em que a Terra Parou” foi dirigido por Robert Wise e conta com trilha sonora composta por Bernard Hermann, que também trabalhou em clássicos como “Psicose” de Alfred Hitchcock e “Cidadão Kane” de Orson Welles. É estrelado por Michael Rennie, Patricia Neal e Hugh Marlowe.

Baseado no conto “Farewell to the Master” (1940), de Harry Bates, é ambientado na Guerra Fria durante o início da corrida armamentista nuclear entre os EUA e a União Soviética. O enredo segue um alienígena humanoide que visita a Terra acompanhado por um imponente robô, Gort. Eles trazem uma mensagem vital que diz respeito a toda a humanidade. A obra foi refeita em 2008, tendo Keanu Reeves e Jennifer Connelly como protagonistas.

“Planeta Proibido” foi dirigido por Fred M. Wilcox e escrito por Cyril Hume, baseado em uma história original de Allen Adler e Irving Block. Estrelado por Walter Pidgeon, Anne Francis e Leslie Nielsen, é considerado um dos maiores filmes da década de 1950. Desde seu lançamento, alguns comentaristas compararam seus personagens e cenários aos de “A Tempestade” de William Shakespeare, sendo eles notavelmente semelhantes.

Um filme pioneiro em muitos aspectos, estabeleceu novos parâmetros para o que estava por vir no cinema de ficção científica. Foi o primeiro no gênero a retratar humanos viajando em uma nave estelar mais rápida que a luz, algo que veríamos popularizado por “Guerra nas Estrelas” mais de 20 anos depois.

Curiosamente, também foi o primeiro a ser inteiramente ambientado em outro planeta, longe da Terra, algo que a série de George Lucas também faria. Notoriamente, o personagem Robby the Robot foi um dos primeiros a ter uma personalidade real e ser um personagem coadjuvante vital. Ainda usou uma trilha sonora totalmente eletrônica de Bebe e Louis Barron, um passo significativo para futuras soundtracks.

Da Hammer Film Productions, “Uma Sepultura na Eternidade” é uma sequência dos títulos anteriores do estúdio, “The Quatermass Xperiment”, de 1955, e “Quatermass 2”, de 1957. O roteiro é baseado em uma série da BBC Television, “Quartermass and the Pit”, de Nigel Kneale. O filme foi dirigido por Roy Ward Baker e estrelado por Andrew Keir como o titular Professor Quartermass – substituindo Brian Donlevy dos anteriores – com James Donald, Barbara Shelley e Julian Goliver em papéis coadjuvantes.

O enredo é quase inteiramente fiel à série de TV original. Fala de um objeto misterioso enterrado no local de uma nova extensão do metrô de Londres. Também foram encontrados nas proximidades os restos mortais de ancestrais humanos de mais de cinco milhões de anos atrás. Quartermass percebe que o objeto é uma velha nave espacial marciana e conclui que os extraterrestres influenciaram muito a evolução e a inteligência humana. No entanto, as coisas começam a se desenrolar quando a nave – que é senciente – começa a afetar os humanos por meios malignos.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

1 COMENTÁRIO

  1. O último filme o assisti de casualidade na Argentina faz mais de 30 anos num canal aberto, fiquei surpreso pela temática do filme, mas nunca consegui assistir novamente nem pelo YouTube… parece uma joia difícil de achar…

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