Antes de alcançar sucesso mundial com o Whitesnake, o guitarrista holandês Adrian Vandenberg comandou uma banda com seu sobrenome. O grupo não chegou a ser um grande estouro, mas obteve uma base fiel de fãs na cena hard/heavy. Porém, os admiradores não devem esperar por algum tipo de reencontro.
Durante entrevista ao The Metal Voice (transcrita pelo Blabbermouth), o músico foi questionado sobre a possibilidade de voltar a trabalhar com Bert Heenrik, vocalista original do grupo. E descartou veementemente.
‘Nunca mais quero ver Bert. Ele e o ex-baixista (Dick Kemper) abriram seis processos contra mim e perderam todos. Reivindicaram meu nome e o nome da banda. Disseram: ‘Sabe, nós fizemos parte disso, então queremos ter esse nome.’ E eu disse: ‘Não, não, não.’ Então eu tive que me defender. Foram seis ações judiciais. Custou muito dinheiro e muita energia negativa. Caso contrário, poderíamos ter feito alguns shows de reunião ou algo assim.”
O guitarrista ressaltou o oportunismo por trás da ideia dos antigos colegas.
“Depois que eu estive no Whitesnake por 12 anos, excursionei por todo o mundo tocando em estádios, eles viram uma oportunidade de ganhar dinheiro em cima da minha imagem. Queriam fazer uma turnê sem mim, um Vandenberg sem Vandenberg, por assim dizer. E eles tinham a ilusão de que iriam ganhar os direitos. Sendo assim, nunca mais preciso ver esses caras, havia muita mentira naqueles processos.”
O atual Vandenberg
O Vandenberg foi reativado em 2020. A formação atual conta com o vocalista Mats Levén (ex-Yngwie Malmsteen, Candlemass e Therion), o baixista Randy van der Elsen e o baterista Koen Herfst.
“Sin”, quinto álbum do grupo, sai este ano, em data a ser confirmada. A produção ficou a cargo de Bob Marlette, que já assinou trabalhos com Ozzy Osbourne, Alice Cooper e Rob Zombie, entre outros.
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