A união entre o vocalista Joe Lynn Turner e o guitarrista Yngwie Malmsteen durou apenas um álbum de estúdio, “Odyssey”. Saído poucos anos antes do Rainbow, o cantor se viu diante da missão de colaborar com um dos mais reconhecidos discípulos de seu antigo patrão, Ritchie Blackmore.
Em entrevista ao site IgorMiranda.com.br, disponível também em vídeo, o frontman compartilhou memórias e fez uma reavaliação do disco, que completa 35 anos.
“Acho que é um dos melhores trabalhos dele e meus. Em termos de música, produção e performance, é muito forte. Yngwie compôs solos excepcionais e eu fiz o trabalho para o qual fui contratado pela PolyGram.”
E sim, é exatamente isso que o leitor acaba de observar. Turner foi chamado com um propósito muito específico, que era tornar a música do virtuoso instrumentista mais palatável ao fã generalista de rock.
“Eles vieram até mim e perguntaram: ‘Você pode fazer o que fez com o Rainbow? Yngwie é um guitarrista brilhante, mas não consegue entrar nas paradas. Componham algumas músicas mais comerciais’. Foi o que fiz quando compus ‘Heaven Tonight’, que foi um sucesso nas paradas. Ainda assim, mantivemos a integridade do lado do metal, com ‘Riot in the Dungeons’, ‘Deja Vu’, ‘Crystal Ball’… E ‘Dreaming (Tell Me)’ é uma bela balada.”
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Yngwie Malmsteen e “Odyssey”
Lançado em 8 de abril de 1988, “Odyssey” foi o quarto trabalho de inéditas da carreira de Yngwie Malmsteen como artista solo. Obteve o melhor desempenho do músico nos Estados Unidos, chegando ao 40º lugar na Billboard 200. Na Suécia, sua terra natal, chegou ao 7º lugar e arrematou disco de ouro.
O processo de composição e gravação foi feito na base da superação, com o protagonista se recuperando de um acidente automobilístico que chegou a deixá-lo em coma, além de comprometer sua mobilidade. A turnê de divulgação rendeu o álbum e vídeo ao vivo “Trial By Fire: Live in Leningrad” (1989).
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