A ideia de que o Mötley Crüe recorre a bases pré-gravadas em seus shows não é exatamente uma novidade. Desde que as filmagens amadoras se popularizaram, vários flagras do tipo foram feitos pelos fãs – o que se estende a outras bandas, tendo o Kiss na linha de frente da polêmica.
Porém, a discussão foi elevada a outro nível por conta do litígio da banda com o guitarrista Mick Mars. No recente processo contra o grupo, o antigo membro expôs o uso de playback em larga escala, chegando a dizer que o baixista Nikki Sixx se vale do recurso em 100%.
Empresário da banda há 29 anos, Allen Kovac falou sobre o assunto em entrevista à revista Variety. E apesar de reconhecer que a manobra é utilizada em momentos específicos, saiu em defesa dos músicos.
“Tudo é ao vivo quando se trata do baixo de Nikki Sixx e a bateria de Tommy Lee. Quando usam loops, ainda estão tocando. Há coros aumentados, que foram gravados no estúdio e servem como apoio às backing vocals. Você grava várias faixas e faz vocais de gangue com umas 20 pessoas e eles saem na mixagem. Essa é a verdade. Mas Nikki sempre tocou suas partes. E Vince Neil cantou melhor na atual turnê do que em muito tempo.”
O manager não diz a mesma coisa quando se trata do agora afastado guitarrista.
“Quando Mick iniciava a música errada, o técnico de áudio consertava através de uma fita na mixagem. Assim, o público poderia ouvir a correta, mesmo que o guitarrista estivesse tocando uma diferente. Eu ouvi. Eu estava na mesa de som.”
Mötley Crüe atualmente
O Mötley Crüe retorna à estrada no mês que vem, iniciando a perna europeia da “The World Tour”, em parceria com o Def Leppard. Os shows se estendem até julho.
Posteriormente, a ideia é que um novo giro pela América do Norte seja anunciado, além de Ásia e Oceania. Nikki Sixx e John 5 também declararam ter passado um tempo em estúdio recentemente, preparando possíveis ideias para futuros lançamentos.
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