É quase impossível pensar no pedal wah wah sem lembrar de Kirk Hammett. Sim, outros nomes lendários, como Jimi Hendrix, Michael Schenker, Zakk Wylde e Jerry Cantrell também estão altamente atrelados ao efeito. Porém, nenhum com a intensidade do guitarrista do Metallica.
Apesar de a associação já ter virado motivo de críticas e piadas, o músico parece ter aprendido a levar a questão de forma leve. Em entrevista à Guitar World, Kirk falou sobre a importância do artefato em sua expressão artística.
“O wah permite emular a voz interior em minha cabeça e em meu coração. É isso que estou ouvindo. Todas essas notas e tons manipulados. É assim que a voz humana funciona. Passamos por todos esses tons e frequências diferentes quando falamos. Quando eu piso naquele pedal e ouço aquele clique é como se estivesse escutando meu cérebro e coração ao mesmo tempo.”
Admitindo ter consciência de que nenhum outro guitarrista é tão lembrado pelo pedal, Hammett não se mostra incomodado com as repercussões que acaba gerando.
“Não me importo com o que ninguém diz. Se eu sentir vontade de pisar no wah, eu piso na p*rra do wah. Ele me aproxima do que estou ouvindo internamente. E esse é o objetivo do equipamento – ajudar a trazer o que você ouve internamente para o mundo externo.”
Sobre o wah wah, o pedal favorito de Kirk Hammett
Acredita-se que o wah wah tenha se originado na década de 1920, com músicos de instrumentos de sopro descobrindo que podiam produzir um tom de choro expressivo movendo uma surdina, ou êmbolo, para dentro e para fora do instrumento. Alguns dos primeiros nomes reconhecidos pela utilização do efeito são o trompetista Johnny Dunn e o trombonista Tricky Sam Nanton.
No início dos anos 1960, o som da técnica feita de forma acústica foi emulado com circuitos eletrônicos. Com isso, também foi adaptado para a guitarra elétrica, onde se popularizou de vez.
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