Junto do guitarrista Kane Roberts, Kip Winger foi uma das peças-chave para a reabilitação de Alice Cooper na segunda metade dos anos 1980. Após sua segunda internação para tratar o alcoolismo, o cantor conseguiu se manter sóbrio até os dias de hoje. Os primeiros passos da nova etapa se deram com a montagem de uma banda condizente com a sonoridade da época.
Após fazer o seu papel, o baixista e vocalista se retirou para dar início a um trabalho próprio. Veio a banda que leva seu sobrenome, grupo que alcançou grande sucesso na onda do hard rock oitentista. Em entrevista ao The Chuck Shute Podcast, transcrita pelo Rock Celebrities, Kip explicou a opção por sair de uma atração consolidada para arriscar algo novo.
“Eu apenas senti que, uma vez um músico de apoio, sempre um músico de apoio. Foi uma grande oportunidade, seria bastante confortável nunca sair dali. Mas meu objetivo principal era escrever e tocar minha própria música. Isso nunca aconteceria naquela situação.”
Mesmo assim, Winger deixa claro que a relação com o antigo patrão sempre foi a melhor possível. Tanto que ele participou do álbum seguinte à sua saída, “Trash” (1989).
“Alice é a pessoa mais generosa e incrível de todos os tempos. Na verdade, ele me encorajou a seguir em frente, deu sua bênção total.”
“Seven”, novo álbum de estúdio do Winger, sai no dia 5 de maio, via Frontiers Records. O tracklist conta com 12 faixas. A produção foi assinada pelo próprio Kip.
Sobre o Winger
Formado em Nova York no ano de 1987, o Winger encerrou sua primeira fase em 1994. Após um breve retorno entre 2001 e 2003, a banda voltou em definitivo três anos mais tarde.
Entre seus maiores sucessos estão músicas como “Seventeen”, “Headed for a Heartbreak” e “Miles Away”. Esta última foi um hit no Brasil após entrar na trilha da novela “Felicidade”, da Rede Globo, além dos comerciais da marca de cigarros Hollywood.
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