A despeito de ter lançado alguns álbuns polêmicos em sua discografia, nenhuma obra com envolvimento do Metallica teve tantas reações negativas quanto “Lulu”. A questão é que partir do pressuposto de que se trata de um trabalho da banda já é uma maneira de começar qualquer avaliação erroneamente.
Trata-se de uma obra de Lou Reed tendo os gigantes americanos do metal como músicos de apoio. E, obviamente, para quem é acostumado com as características que consagraram James Hetfield e companhia, acaba sendo um choque ser afrontado pelo estilo do artista.
Até por isso, não dá para avaliar “Lulu” como qualquer play da carreira dos líderes do Big Four. Lars Ulrich sabe muito bem disso e ofereceu sua perspectiva atual sobre a colaboração em depoimento ao recém-lançado livro “The Art of the Straight Line: My Tai Chi” – transcrito pelo Loudwire.
“O que diabos há em ‘Lulu’ que gerou esse tipo de reação? Não consigo entender, mas anos depois, ele envelheceu extremamente bem. Ainda soa como um filho da p*ta. Então, só posso atrelar a reação negativa à ignorância… Levou nossos fãs a um lugar que eu gostaria que eles fossem com mais frequência.”
O baterista entende que o álbum seria mais bem compreendido no mundo atual.
“Talvez fosse um momento melhor para lançá-lo agora com o que está acontecendo lá fora no mundo, o caos. Eu não sei, mas estou muito orgulhoso deste álbum… James e eu descobrimos novas maneiras de ver a arte através de uma peça musical. Lou nos olhava e dizia, ‘É isso, absorvam.’ Não é assim que costumamos trabalhar, mas a coisa toda foi linda e ótima.”
Metallica, Lou Reed e “Lulu”
Lançado em 31 de outubro de 2011, “Lulu” é baseado na obra “Lulu Plays”, do ator, dramaturgo e romancista alemão Frank Wedekind. O trabalho foi o último de Lou Reed antes de sua morte, em 2013. Apesar das críticas, o disco entrou nas paradas de 23 países, incluindo América do Norte, Europa, Oceania e Ásia.
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na boa se tá louco cara não dá pra ouvir aquilo não meu aquilo não dá nem pra se chamar de metal se tá louco,o álbum ficou horrível mesmo não ten jeito não cará