A guitarra de Carlos Santana tem um senso melódico totalmente próprio. Basta uma nota para identificar a arte que consagrou o músico e influenciou incontáveis admiradores e aspirantes.
Mas o próprio também possui seus instrumentistas preferidos. Em artigo escrito para a Rolling Stone (resgatado pela Far Out Magazine), ele citou alguns nomes de seu agrado. O primeiro foi um colega de Woodstock: Jerry Garcia, do The Grateful Dead.
“A maioria das pessoas que toca blues é muito conservadora. Jerry Garcia pintava fora do quadro. Misturava blues com bluegrass e Ravi Shankar. Ele tinha country e música espanhola. Havia muito de Chet Atkins nele – subindo e descendo os trastes. Mas você sempre pode ouvir um tema em sua execução. É como colocar contas em um cordão, em vez de jogá-las pela sala. Jerry tinha um tremendo senso de propósito. Quando fizer um solo, vá até onde for suficiente e passe a bola para o próximo cara. Foi assim que Jerry trabalhou. Ele era o sol do The Dead. Todos orbitavam ao seu redor.”
Em uma entrevista ao jornalista Steve Newton, resgatada pela mesma publicação, Carlos citou outros nomes.
“Meu círculo inclui Wes Montgomery, Jimi Hendrix, B.B. King e Manitas de Plata – que é o meu favorito no flamenco, enquanto quase todo mundo cita Paco de Lucia. Também tenho que mencionar Otis Rush.”
Sobre Carlos Santana
Nascido em Autlán, México, Carlos Augusto Santana Alves aprendeu a tocar violino com 5 anos, passando para a guitarra aos 8. Foi influenciado e incentivado pelo pai, um músico mariachi. Destacou-se com a banda que leva seu primeiro sobrenome, sendo pioneiro na fusão do rock com a música latina.
Além da longa lista de convidados no Santana, também lançou discos em parceria com Buddy Miles, John McLaughlin, Alice Coltrane e seu irmão Jorge, entre outros. Ganhou 10 Grammy e 3 Grammy Latino até hoje. Foi induzido ao Rock and Roll Hall of Fame em 1998.
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