Desde o Cream os supergrupos se tornaram um capítulo importante – além de lucrativo em boa parte dos casos – na história do rock. Músicos reconhecidos por suas obras se juntam para formar um “dream team”. Nem sempre se reflete em qualidade no material, é verdade, mas invariavelmente chama a atenção do público. Por outro lado, quem não gosta muito da ideia é Bruce Dickinson.
Em um chat com fãs promovido pelo The Guardian (resgate do Rock Celebrities), em 2017, o vocalista do Iron Maiden deixou registrada sua opinião sobre esse tipo de empreitada.
“Só acho que qualquer coisa que comece dizendo que vai ser um supergrupo está fadada ao fracasso. Faça as coisas porque parece natural. E isso não significa necessariamente fazer com pessoas famosas.”
Bruce Dickinson e Rock Aid Armenia
O mais próximo de se envolver em algo do tipo na carreira de Bruce Dickinson foi em um projeto pontual e beneficente. O Rock Aid Armenia se reuniu em 1989 visando arrecadar fundos para ajudar os armênios a reconstruir seu país, devastado por um terremoto no ano anterior.
Além de Dickinson, participaram da versão de “Smoke on the Water”, do Deep Purple, os vocalistas Ian Gillan (Deep Purple), Bruce Dickinson (Iron Maiden), Paul Rodgers (Free, Bad Company), David Gilmour (Pink Floyd) e Bryan Adams.
As guitarras ficaram a cargo de Ritchie Blackmore (Deep Purple), Brian May (Queen), David Gilmour (Pink Floyd), Tony Iommi (Black Sabbath), Alex Lifeson (Rush), Dave Murray e Adrian Smith (Iron Maiden).
Chris Squire (Yes) gravou o baixo, Roger Taylor (Queen) a bateria, Geoff Downes (Yes, Asia) e Keith Emerson (ELP) os teclados.
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