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O diferencial do The Winery Dogs em “III”, segundo Mike Portnoy

Terceiro disco de estúdio do supergrupo reúne baterista a Richie Kotzen e Billy Sheehan após período de hiato

Desde a sua formação em 2012, o supergrupo The Winery Dogs – formado por Richie Kotzen (voz e guitarra), Mike Portnoy (bateria) e Billy Sheehan (baixo) – lançou três álbuns de estúdio. O mais recente, “III”, saiu neste mês e, de acordo com Portnoy, é diferente dos outros discos por uma razão específica.

Em entrevista à rádio Kmuw, o baterista explicou por que o projeto é, em sua opinião, mais forte do que os antecessores:

“Decidimos colocar no disco 10 músicas, que juntas dão em torno de 50, 55 minutos. Os dois primeiros álbuns tinham 13 ou 14 músicas. Eu acho que quando você coloca mais de 10 músicas, pode perder a atenção das pessoas. Queríamos fazer um álbum em que cada música fosse forte, que não estivessem só preenchendo um espaço e que não fossem muito longas. Isso deixa você querendo mais. Essa era a intenção e acho que conseguimos.”

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“III” também marca o retorno do trio, até então afastado desde uma breve turnê em 2019 – Billy e Mike seguiram juntos no Sons of Apollo. Na visão de Portnoy, era natural que se reunissem de novo em algum momento devido ao sucesso obtido anteriormente.

“O nosso primeiro disco foi muito bem, assim como a turnê, em todos os lugares que fomos, em todos os mercados ao redor do mundo. Então sabíamos que estava dando certo e imediatamente fizemos nosso segundo disco e começamos outra turnê também. Fizemos dois álbuns consecutivos, duas turnês consecutivas e sabíamos que estava funcionando. Então, naquele momento, queríamos recuperar o fôlego e fazer outras coisas que normalmente fazíamos. Mas sempre soubemos que voltaríamos em algum momento.”

Sobre “III”

No mesmo bate-papo com a rádio Kmuw, Mike Portnoy deu outros detalhes de “III”. Ele contou que o The Winery Dogs começou a criação do trabalho em 2021, em Los Angeles, durante o verão americano – entre junho e agosto.

Inicialmente, existiam planos de voltar ao estúdio mais cedo, mas por causa da pandemia, adiaram a ocasião. Para a composição do disco, como relembrou o baterista, se reuniram sem qualquer demo ou ideias concretas.

“Alguém começava a tocar algo e isso desencadeava um efeito de bola de neve. Todos nós demos sugestões e tentamos coisas diferentes: riffs diferentes, partes diferentes, notas musicais diferentes e melodias diferentes.”

O lançamento do álbum aconteceu propositalmente em fevereiro deste ano, pois somente a partir dessa época os músicos poderiam excursionar juntos, já que estavam envolvidos em outros projetos.

“Richie estava fazendo coisas com Adrian Smith [do Iron Maiden] e fez sua própria turnê solo. Eu também estava fazendo coisas com minhas outras bandas, então sabíamos que não seríamos capazes de fazer uma turnê do Winery Dogs até fevereiro de 2023. Tivemos que guardar o álbum por um tempo e planejar o lançamento para quando a turnê pudesse começar.”

The Winery Dogs no Brasil

O The Winery Dogs será uma das atrações do festival Summer Breeze, em São Paulo, no dia 30 de abril. O grupo também se apresentará no Rio de Janeiro e Curitiba, respectivamente nos dias 27 e 28 do mesmo mês. A data em território carioca será ao lado do Stone Temple Pilots, no Vivo Rio, enquanto a ocasião na cidade paranaense ocorrerá ao lado do Skid Row, no Tork n Roll. As últimas passagens do trio pelo país aconteceram em 2016 e 2013.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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