Logo após fazer um discurso no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a pedido da Rússia em meio à guerra na Ucrânia, Roger Waters voltou a causar polêmica – agora, no âmbito da música. O artista anunciou ter regravado “The Dark Side of the Moon”, álbum clássico de sua ex-banda, Pink Floyd, mas sem os outros integrantes.
Em entrevista ao The Telegraph (via BrooklynVegan), Waters declarou ter dado sequência ao projeto por ter sido o compositor. Autor do conceito, ele é creditado como responsável sozinho de todas as letras. Já a parte musical foi concebida de forma dividida: Roger fez três canções por conta própria e coassina outras duas.
“Eu escrevi ‘The Dark Side of the Moon’. Vamos nos livrar desse negócio de ‘nós’. Claro que nós éramos uma banda, tinham quatro de nós, todos contribuímos – mas é meu projeto e fui eu que escrevi.”
O entrevistador, Tristram Fane Saunders, pôde ouvir uma prévia da regravação, que provavelmente sai em maio. De acordo com sua descrição, a grande mudança são partes de spoken word por cima das faixas instrumentais, com Waters declamando poemas. Quem nunca ouviu “The Great Gig in the Sky” e pensou: “isso precisa da voz de Roger lendo um poema”?
“Money” também ganhou uma versão com influência country. Já “Breathe” foi reimaginada com um groove mais lento.
Polêmicas de Roger Waters
Enquanto isso, Roger Waters está em pé de guerra com David Gilmour e sua esposa, a escritora Polly Samson, que atacou o cantor no Twitter, escrevendo:
“Infelizmente, @rogerwaters você é antissemita até sua medula podre. Também é um apoiador do Putin e um mentiroso, ladrão, hipócrita, sonegador de impostos, faz lip sync, misógino, invejoso, megalomaníaco. Já deu das suas besteiras.”
Gilmour apoiou a esposa ao compartilhar a mensagem e dizer que todas as acusações são verdadeiras.
Enquanto isso, o discurso feito por Waters na ONU foi muito mal recebido, de acordo com a Reuters. Um oficial chegou a dizer:
“Daqui a pouco é quem? Mr. Bean?”
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