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Embaixador da Ucrânia critica discurso de Roger Waters na ONU

Músico discursou na mais recente reunião do Conselho de Segurança da entidade, a pedido da Rússia

O discurso realizado por Roger Waters na ONU causou repercussão imediata. O líder do Pink Floyd em sua fase mais bem-sucedida participou da reunião do Conselho de Segurança da entidade, ocorrida na última quarta-feira (8). A manifestação foi um pedido dos representantes russos.

Na ocasião, o músico pediu o fim do conflito na Ucrânia e criticou a indústria militar de guerra. Porém, fez questão de deixar claro não considerar nenhum dos lados vítima, citando provocações feitas pelo país invadido em tempos recentes.

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O embaixador ucraniano Sergiy Kyslytsya fez referência à música “Another Brick in the Wall” ao comentar. Também fez questão de recordar que o próprio Pink Floyd condenou a invasão soviética ao Afeganistão, em 1979.

“É irônico, se não hipócrita, que Waters tente agora encobrir outra invasão. Que triste para seus ex-fãs vê-lo aceitando o papel de apenas ‘mais um tijolo na parede’ – a parede da desinformação e propaganda russa.”

Já o diplomata russo, Vasily Nebenzya, ignorou a referência do músico à ilegalidade da invasão e elogiou sua “análise muito precisa dos acontecimentos”, reiterando sua crença de que o Ocidente está em guerra contra seu país.

Outros membros ficaram menos entusiasmados com o discurso. Disse o representante americano Richard Mills, de acordo com a BBC:

“Eu certamente reconheço que ele tem credenciais impressionantes como artista musical. No entanto, suas qualificações para falar conosco como um especialista em controle de armas ou questões de segurança europeias parecem menos evidentes para mim.”

O manifesto de Roger Waters

Posicionando-se como uma voz para os “milhões sem voz”, Roger Waters disse durante seu manifesto:

“Obrigado por nos ouvir hoje, somos muitos que não compartilham dos lucros da indústria de guerra. Não criamos nossos filhos e filhas de bom grado para fornecer forragem para seus cônegos. Em nossa opinião, o único curso de ação sensato hoje é pedir um cessar-fogo imediato na Ucrânia. Sem ‘ses’, sem ‘mas’, sem ‘es’. Não há mais uma vida ucraniana ou russa para ser gasta – todas elas são preciosas aos nossos olhos”.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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“É irônico, se não hipócrita, que Waters tente agora encobrir outra invasão. Que triste para seus ex-fãs vê-lo aceitando o papel de apenas ‘mais um tijolo na parede’ – a parede da desinformação e propaganda russa.”

Já o diplomata russo, Vasily Nebenzya, ignorou a referência do músico à ilegalidade da invasão e elogiou sua “análise muito precisa dos acontecimentos”, reiterando sua crença de que o Ocidente está em guerra contra seu país.

Outros membros ficaram menos entusiasmados com o discurso. Disse o representante americano Richard Mills, de acordo com a BBC:

“Eu certamente reconheço que ele tem credenciais impressionantes como artista musical. No entanto, suas qualificações para falar conosco como um especialista em controle de armas ou questões de segurança europeias parecem menos evidentes para mim.”

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Posicionando-se como uma voz para os “milhões sem voz”, Roger Waters disse durante seu manifesto:

“Obrigado por nos ouvir hoje, somos muitos que não compartilham dos lucros da indústria de guerra. Não criamos nossos filhos e filhas de bom grado para fornecer forragem para seus cônegos. Em nossa opinião, o único curso de ação sensato hoje é pedir um cessar-fogo imediato na Ucrânia. Sem ‘ses’, sem ‘mas’, sem ‘es’. Não há mais uma vida ucraniana ou russa para ser gasta – todas elas são preciosas aos nossos olhos”.

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