Depois de ter recentemente criticado as capacidades de composição de David Gilmour, Roger Waters reconheceu a habilidade do ex-colega de Pink Floyd na guitarra. Em comunicado publicado contra um jornalista nas redes sociais, Waters fez questão de elogiar o talento do músico – com quem tem certa rixa.
No início do mês, Roger anunciou ter regravado o clássico álbum “The Dark Side of the Moon” (1973), de sua antiga banda, sem os outros integrantes, já que compôs as letras sozinho. Um artigo da revista The New Statesman, assinado por Stuart Maconie, afirma com base em um texto do El País que a nova versão do disco envolveu a remoção dos, segundo Waters, “horríveis solos de guitarra de David Gilmour”.
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Em nenhuma entrevista mencionando o projeto, o ex-integrante do Pink Floyd chamou os solos do guitarrista dessa forma. Por isso, resolveu tirar a história a limpo, desmentindo a situação no Twitter e no Instagram.
“Há um artigo de baixa qualidade no The New Statesman, escrito – se é que você pode dizer assim – por um cara chamado Stuart Maconie. Como sempre, o texto quer causar confusão e tem informações sem sentido. No entanto, o artigo tem algo que preciso esclarecer. Ao falar sobre uma nova gravação que fiz de ‘The Dark Side of the Moon’, Stuart escreve, com uma autoridade condescendente que ele não tem, sobre o processo de fazer essa nova gravação. Ele cita: ‘Parte disso envolverá a remoção de, conforme citado no jornal espanhol El Pais, os ‘horríveis solos de guitarra’ de Gilmour’. Agora, não sei quem ele pensa que está citando quando diz os ‘horríveis solos de guitarra de Gilmour’, mas com certeza não sou eu.”
Por fim, ele rasgou elogios à performance de Gilmour na guitarra, não só no “The Dark Side of the Moon”, mas em outros álbuns do Pink Floyd. Ainda, aproveitou a oportunidade para mandar um “recado” a Maconie.
“Eu estava lá, eu adoro os solos de guitarra de Dave no ‘The Dark Side of the Moon’ , todos os solos, e em ‘Wish You Were Here’, ‘Animals’, ‘The Wall’ e em ‘The Final Cut’. Na minha visão tendenciosa, os solos de Dave nesses álbuns constituem uma coleção de alguns dos melhores solos de guitarra da história do rock and roll. Então, Stuart Maconie, seu imbecil, da próxima vez, por favor, cheque as informações de seu artigo sujo antes de publicá-lo.”
Em entrevista ao The Telegraph, Roger Waters contou ter regravado “The Dark Side of the Moon”, álbum clássico do Pink Floyd, sem os outros integrantes, por ter sido o compositor. A nova versão deve ser disponibilizada no próximo mês de maio.
“Eu escrevi ‘The Dark Side of the Moon’. Vamos nos livrar desse negócio de ‘nós’. Claro que nós éramos uma banda, tinham quatro de nós, todos contribuímos – mas é meu projeto e fui eu que escrevi.”
O entrevistador Tristram Fane Saunders pôde ouvir uma prévia da regravação. De acordo com sua descrição, a grande mudança são as partes de declamações de poemas por cima das faixas instrumentais. “Money” também ganhou uma versão com influência country. Já “Breathe” foi reimaginada com um groove mais lento.
Para o jornal alemão Berliner Zeitung, o músico também explicou o motivo por trás da regravação:
“Esse novo conceito tem a intenção de refletir sobre o significado do trabalho e trazer à tona o coração e a alma do álbum, musical e espiritualmente. Eu sou o único cantando as músicas nessas novas gravações e não há solos de guitarra de rock and roll.”
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.
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Depois de ter recentemente criticado as capacidades de composição de David Gilmour, Roger Waters reconheceu a habilidade do ex-colega de Pink Floyd na guitarra. Em comunicado publicado contra um jornalista nas redes sociais, Waters fez questão de elogiar o talento do músico – com quem tem certa rixa.
No início do mês, Roger anunciou ter regravado o clássico álbum “The Dark Side of the Moon” (1973), de sua antiga banda, sem os outros integrantes, já que compôs as letras sozinho. Um artigo da revista The New Statesman, assinado por Stuart Maconie, afirma com base em um texto do El País que a nova versão do disco envolveu a remoção dos, segundo Waters, “horríveis solos de guitarra de David Gilmour”.
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Em nenhuma entrevista mencionando o projeto, o ex-integrante do Pink Floyd chamou os solos do guitarrista dessa forma. Por isso, resolveu tirar a história a limpo, desmentindo a situação no Twitter e no Instagram.
“Há um artigo de baixa qualidade no The New Statesman, escrito – se é que você pode dizer assim – por um cara chamado Stuart Maconie. Como sempre, o texto quer causar confusão e tem informações sem sentido. No entanto, o artigo tem algo que preciso esclarecer. Ao falar sobre uma nova gravação que fiz de ‘The Dark Side of the Moon’, Stuart escreve, com uma autoridade condescendente que ele não tem, sobre o processo de fazer essa nova gravação. Ele cita: ‘Parte disso envolverá a remoção de, conforme citado no jornal espanhol El Pais, os ‘horríveis solos de guitarra’ de Gilmour’. Agora, não sei quem ele pensa que está citando quando diz os ‘horríveis solos de guitarra de Gilmour’, mas com certeza não sou eu.”
Por fim, ele rasgou elogios à performance de Gilmour na guitarra, não só no “The Dark Side of the Moon”, mas em outros álbuns do Pink Floyd. Ainda, aproveitou a oportunidade para mandar um “recado” a Maconie.
“Eu estava lá, eu adoro os solos de guitarra de Dave no ‘The Dark Side of the Moon’ , todos os solos, e em ‘Wish You Were Here’, ‘Animals’, ‘The Wall’ e em ‘The Final Cut’. Na minha visão tendenciosa, os solos de Dave nesses álbuns constituem uma coleção de alguns dos melhores solos de guitarra da história do rock and roll. Então, Stuart Maconie, seu imbecil, da próxima vez, por favor, cheque as informações de seu artigo sujo antes de publicá-lo.”
Em entrevista ao The Telegraph, Roger Waters contou ter regravado “The Dark Side of the Moon”, álbum clássico do Pink Floyd, sem os outros integrantes, por ter sido o compositor. A nova versão deve ser disponibilizada no próximo mês de maio.
“Eu escrevi ‘The Dark Side of the Moon’. Vamos nos livrar desse negócio de ‘nós’. Claro que nós éramos uma banda, tinham quatro de nós, todos contribuímos – mas é meu projeto e fui eu que escrevi.”
O entrevistador Tristram Fane Saunders pôde ouvir uma prévia da regravação. De acordo com sua descrição, a grande mudança são as partes de declamações de poemas por cima das faixas instrumentais. “Money” também ganhou uma versão com influência country. Já “Breathe” foi reimaginada com um groove mais lento.
Para o jornal alemão Berliner Zeitung, o músico também explicou o motivo por trás da regravação:
“Esse novo conceito tem a intenção de refletir sobre o significado do trabalho e trazer à tona o coração e a alma do álbum, musical e espiritualmente. Eu sou o único cantando as músicas nessas novas gravações e não há solos de guitarra de rock and roll.”
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.
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