A balada “Silent Lucidity” é o single de maior sucesso da carreira do Queensrÿche. A música chegou ao 9º lugar no Billboard Hot 100, além de render à banda o prêmio de escolha da audiência no MTV Video Music Awards e uma indicação ao Grammy.
Ela se tornou um daqueles casos onde a obra é mais conhecida que o próprio artista. Muitas pessoas a conhecem sem sequer saber quem está por trás de sua criação. Em entrevista ao jornalista Marcelo Vieira para este site, o ex-vocalista do grupo, Geoff Tate, refletiu sobre o significado da canção para sua carreira.
“Bem, foi uma música muito popular. Ainda é. Ouço ela o tempo todo. No dia a dia, ela vira e mexe toca no rádio, na TV, enquanto abasteço o carro no posto de gasolina [Risos]. Também em filmes, programas de TV e sim, é uma música para todas as horas. E isso é ótimo. Eu amo e acho surpreendente o quanto me pedem para tocá-la.”
Com um significado tão grande para tanta gente, não é de se surpreender que ela esteja presente nas mais variadas situações.
“É cada uma que eu ouço. Contam-me histórias sobre a primeira vez que a ouviram ou o que essa música significa para eles. Parece causar um impacto emocional imediato nas pessoas. Teve gente se casando ao som dessa música e gente sendo enterrada ao som dela. [Risos] Crianças nasceram e outras foram feitas com essa trilha sonora. Toca muito.”
Geoff Tate fará dois shows no Brasil, nos próximos dias, tocando na íntegra os álbuns “Rage for Order” e “Empire” (1990). As apresentações acontecem em São Paulo (Tokio Marine Hall – 20/01) e Limeira (Mirage Eventos – 21/01).
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Queensrÿche, “Silent Lucidity” e “Empire”
Originalmente presente no álbum “Empire” (1990), “Silent Lucidity” contou com orquestrações feitas pelo maestro Michael Kamen, que também trabalhou com bandas como Pink Floyd, Metallica e Rush, além de várias trilhas de filmes.
O disco onde ela aparece se tornou o mais vendido do Queensrÿche, ultrapassando 3 milhões de cópias comercializadas apenas nos Estados Unidos, onde chegou ao 7º lugar do The Billboard 200.
A sonoridade se afastava do heavy metal, inserindo influências de art rock e progressivo em seu formato mais tradicional. Liricamente, a abordagem das músicas alternava entre desilusões pessoais e críticas a injustiças sociais.
A turnê Building Empires foi a primeira como headliner. Com isso, a banda aproveitou para finalmente poder executar o álbum anterior, “Operation: Mindcrime”, na íntegra. Também marcou a primeira passagem pelo Brasil, participando da segunda edição do Rock In Rio.
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