Pessoas que não são ligadas na parte técnica talvez nem saibam, mas alguns guitarristas não usam as 6 cordas do formato convencional do instrumento. Keith Richards (Rolling Stones) é um exemplo. O criador de alguns dos riffs mais icônicos do rock não tem o famoso “mizão”, a última corda de baixo para cima – como é o padrão de classificação.
Já Max Cavalera não se vale das duas primeiras. Em entrevista à Brutal Planet Magazine – transcrita pelo Blabbermouth –, o músico brasileiro explicou como isso o expõe a possibilidades mais urgentes de criatividade.
“Quando essas duas cordas saíram do meu set, ainda nos tempos que morava no Brasil, isso me forçou a ser ainda mais criativo com apenas quatro. Não tenho as outras duas para me ajudar. Então eu me tornei ainda mais um executor de riffs rítmicos completos do que antes. Ainda hoje, a maioria das minhas guitarras tem quatro cordas.”
O eterno frontman original do Sepultura, atual líder do Soulfly e Cavalera Conspiracy, falou sobre sua ligação com as frases marcantes que são tiradas das guitarras.
“Sempre fui intrigado por riffs, cara. Acho os riffs incríveis, eles são mágicos. Há algo de especial neles. Sua personalidade vem através do riff – raiva, desespero, felicidade, todos esses sentimentos. E eu os amo por isso.”
Max Cavalera e Soulfly atualmente
Recentemente o Soulfly anunciou a adição do guitarrista Mike DeLeon à formação. Ele substitui Marc Rizzo, que saiu em 2020. Dino Cazares (Fear Factory) vinha excursionando com a banda como membro convidado. O grupo lançou o álbum “Totem” em agosto do ano passado.
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