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Gwen Stefani rebate acusações de apropriação cultural e diz-se “um pouco japonesa”

Cantora explicou em entrevista recente que influência da era “Love. Angel. Music. Baby” veio do pai, que trabalhava no Japão

Há alguns anos, Gwen Stefani incorporou elementos da cultura do Japão em seu trabalho. O álbum “Love. Angel. Music. Baby” (2004), por exemplo, teve uma estética visual inspirada no estilo de Harajuku, bairro de Tóquio conhecido pela moda. O nome do local também apareceu em sua antiga linha de perfumes, Harajuku Lovers, cujos frascos tinham formatos de bonecas japonesas. 

Enquanto promovia o disco citado, a cantora era acompanhada de quatro dançarinas do país, chamadas de Harajuku Girls, em apresentações e aparições públicas. Durante recente entrevista ao site de beleza Allure, ao ser questionada sobre esses fatos, a vocalista do No Doubt rebateu as acusações de apropriação cultural.

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Ela contou que tal influência veio do pai, que trabalhava na empresa japonesa Yamaha. Por isso, durante 18 anos, o homem transitava entre a Califórnia, nos Estados Unidos, e o Japão.

“Essa foi uma cultura tão rica em tradição, mas tão futurista, que deu tanta atenção à arte, aos detalhes e à disciplina, foi fascinante para mim. Quando viajei para lá, eu disse: ‘meu Deus, sou japonesa e não sabia disso’.”

Em seguida, a artista comentou que não acha justo receber críticas pela era “Love. Angel. Music. Baby”.

“Se vão me criticar por ser fã de algo bonito e por compartilhar isso, acho que não parece certo. Acho que foi um momento lindo de criatividade, um momento de troca entre as culturas Harajuku e americana. Ser inspirado por outras culturas deve ser uma coisa boa, porque se isso não é permitido, então as pessoas estão ficando divididas, certo?”

A jornalista Jesa Marie Calaor, que conduziu a conversa, contou no texto que Stefani afirmou duas vezes que era japonesa e uma vez que era “um pouco de uma garota de Orange County [na Califórnia], um pouco de uma garota japonesa e um pouco de uma garota inglesa”. Um representante entrou em contato no dia seguinte com a entrevistadora, indicando que as declarações da cantora foram mal-interpretadas.

*Texto por Maria Eloisa Barbosa.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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