Muitos adeptos do hard rock e heavy metal dos anos 1980 nutrem verdadeiro ódio pelo grunge por ter desbancado seus artistas preferidos das paradas na virada de década. O movimento foi natural, assim como os próprios já haviam substituído outros na posição e o próprio movimento de Seattle cedeu espaço para tendências posteriores. Meras movimentações de mercado.
Em entrevista ao Sonic Perspectives (transcrita pelo Blabbermouth), Rachel Bolan fez uma breve análise sobre o comportamento da indústria. O baixista do Skid Row atribui à repetição da fórmula o motivo da inevitável decadência.
“Quando um gênero musical se torna apenas um ponto de venda, isso é meio que o começo do fim. As gravadoras contratam um milhão de bandas que soam como a que está no topo naquele momento. Isso dilui tudo. Era isso que estava acontecendo quando o grunge surgiu e se tornou a próxima grande coisa.”
O grunge sob a ótica de Rachel Bolan
O próprio grunge teve que lidar com o modelo de negócio, na visão de Rachel Bolan.
“A seguir, aconteceu o mesmo com eles. Todas as bandas que se pareciam com o Nirvana foram contratadas, mesmo que nem de longe fossem tão boas quanto eles. Assim, o mercado satura e a fórmula vira um veneno.”
Skid Row pós-grunge
O próprio Skid Row sofreu os danos da mudança, caindo no ostracismo e encerrando atividades na segunda metade dos anos 1990. Após algum tempo, as atividades foram retomadas, embora nunca mais com o mesmo esplendor.
Recentemente, o grupo anunciou o vocalista sueco Erik Grönwall, ex-H.E.A.T. “The Gang’s All Here”, novo álbum, saiu no último mês de outubro.
*Foto: P. Schwichtenberg / CC BY-SA 3.0
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Não é que o Grunge “engoliu” o hard rock, especialmente o hair metal; o hair metal já estava desgastado, e o Grunge partiu pra cima dos restos. Por que isso aconteceu, especificamente, já são outros 500.
O Grunge ridicularizou o hard rock farofento dos anos 1980 foi a partir de 1993 que o Grunge engoliu o hard rock sobrando até para o Guns n’ Roses.