A rivalidade entre David Gilmour e Roger Waters é parte importante da história do Pink Floyd. Apesar de terem feito alguns dos maiores álbuns da história juntos, o guitarrista e o baixista – que também dividiam os vocais – nunca se entenderam bem, mas Gilmour dá o braço a torcer em relação à contribuição de Waters para a banda em seu período mais brilhante.
Em entrevista ao Music Radar, em 2012, o músico revelou qual é o álbum do Pink Floyd que o deixa ligeiramente desconfortável ao tocar nos shows sem a presença de Waters, que saiu da banda em 1985. Trata-se de “The Dark Side of the Moon”, um clássico absoluto da discografia do grupo, mas nas palavras do próprio Gilmour, o “bebê” de Roger Waters.
“Liricamente, ‘The Dark Side of the Moon’ é o bebê de Roger. As vezes, eu tenho um leve sentimento de desconforto ao tocá-lo sem ele.”
Apesar disso, o guitarrista não dispensa certas músicas do trabalho em suas apresentações. E explica suas razões.
“Mas não o suficiente para me fazer pensar que não deveríamos fazer isso. É parte de nossa obra. Passei muito tempo e suei sangue fazendo aquele disco e tocá-lo de novo ao vivo sempre foi minha ambição.”
Lançado em 1973, “The Dark Side of the Moon” é um dos pontos altos da discografia do Pink Floyd, além de ser um dos álbuns mais importantes da história do rock. Conceitual, lida com questões filosóficas e acontecimentos da vida e carreira de Roger Waters, que escreveu todas as letras do álbum.
Pink Floyd nos últimos anos
“The Endless River”, último álbum de estúdio do Pink Floyd, saiu em 2014. O trabalho reuniu registros feitos durante as sessões de “The Division Bell”, vinte anos antes, derradeiro lançamento de inéditas com a banda ainda na ativa.
Recentemente, Gilmour e o baterista Nick Mason se reuniram para gravar a música “Hey Hey Rise Up”, em tributo à resistência ucraniana diante da invasão russa.
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