Freddie Mercury colocava muito de si mesmo em composições fantasiosas, diz Brian May

“In the Lap of the Gods…Revisited”, do álbum “Sheer Heart Attack”, é um bom exemplo disso, segundo o guitarrista do Queen

No último mês de julho, a revista Uncut publicou um ranking das 30 maiores músicas do Queen de acordo com Brian May, Roger Taylor e Adam Lambert. O trio ainda tece comentários sobre cada escolha.

Um trecho usado para promoção da edição mostra o guitarrista falando sobre o épico “In the Lap of the Gods…Revisited”, do álbum “Sheer Heart Attack”, de 1974. Apesar de todo o contexto fantasioso, Brian reconhece ser possível identificar vários traços da personalidade de Freddie Mercury na letra.

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Conforme republicado pela Guitar Magazine, o guitarrista disse:

“É Freddie sendo magnífico e sendo um deus, no que ele era muito bom. No começo, muito de sua escrita era fantasiosa. Mas, por dentro das simbologias, acho que ele estava realmente abrindo seu coração.”

O aspecto da sexualidade de Mercury estava entre os pontos principais, de acordo com May.

“Freddie lutou contra várias coisas em vários momentos. Todos sabemos que sua sexualidade era bastante fluida. Era difícil para ele, como esta canção mostra através da letra.”

Queen e “Sheer Heart Attack”

Terceiro trabalho de estúdio, “Sheer Heart Attack” projetou a banda internacionalmente, arrematando disco de ouro nos Estados Unidos e platina na Inglaterra. A sonoridade aproximava a banda do hard e glam rock então vigentes.

Foi o primeiro trabalho em que todos os membros tiveram créditos como autores. O baixista John Deacon contribuiu com “Misfire” e os quatro assinaram “Stone Cold Crazy”.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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