Dave Grohl formou o Foo Fighters, em 1995, após o fim do Nirvana, banda em que tocava bateria. O grupo havia chegado ao fim após seu líder, Kurt Cobain, cometer suicídio em 1994.
A forma que Grohl encontrou para lidar com a situação foi seguir na música. Ele gravou todos os instrumentos do primeiro disco do grupo e seguiu, a partir daí, como vocalista e guitarrista.
A história de superação de uma perda traumática poderia fazer com que muitos fãs de Nirvana curtissem o Foo Fighters, certo? Errado: muitos fãs da banda de Kurt fizeram comentários odiosos contra Dave ao longo dos anos.
Em entrevista à Mojo (via NME), em 2020, Grohl revelou que não reagiu mal a esses comentários. Pelo contrário: usou as falas odiosas dos fãs de Nirvana como combustível para fazer o FF se tornar a banda gigante que é hoje.
“Eles falavam: ‘como ousa montar uma banda de novo?’ Diziam que a música era um lixo e que o Nirvana era uma banda de verdade, não o Foo Fighters.
E eu reagia: ‘você realmente pensa que isso vai me parar?’. Isso só me deixava com ainda mais vontade de fazer aquilo, sabe? Você pode continuar fazendo isso, mas eu não dou a mínima.”
Dave Grohl e Foo Fighters sem Nirvana
Apesar da reação contra os haters, Dave Grohl admite que o Foo Fighters não seria o que é, hoje, sem o Nirvana.
“Nunca tive medo de falar que se não fosse pelo Nirvana, o Foo Fighters não estaria nessa mesma posição hoje. Tivemos uma vantagem logo de cara, pois havia interesse na banda por causa disso. É óbvio.”
Em mais de 25 anos de carreira, o Foo Fighters lançou 10 álbuns de estúdio e vendeu mais de 12 milhões de cópias somente nos Estados Unidos. Além disso, ganhou mais de 15 prêmios Grammy e foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame em 2021.
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