Rita Lee é a eterna “rainha do rock” brasileiro, mas ela própria não se empolga tanto com o título.
A cantora já aposentada, que venceu um câncer recentemente, recebeu uma homenagem do Grammy Latino pelo conjunto de sua obra, o Lifetime Achievement Award. Aproveitando a premiação, ela deu uma rara entrevista para a Rolling Stone Brasil.
Na ocasião, a artista falou sobre a exposição de itens de sua carreira que esteve recentemente no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. Também foi abordada a influência que tem em artistas mais jovens, além do título pelo qual é mais conhecida.
“Gosto mais de ser chamada de ‘padroeira da liberdade’ do que ‘rainha do rock’, que acho um tanto cafona…”
Rita Lee também deixou um conselho para as novas cantoras que a têm como influência. Nomes como Manu Gavassi, Claudia Leitte, Mel Lisboa, Luísa Sonza e Duda Beat deram depoimentos sobre a cantora para a revista digital Rolling Stone, cuja edição acabou se tornando um especial sobre Rita, com direito a sessão de fotos exclusiva.
“Sempre digo que é bacana quando o artista canta suas próprias músicas, diz o que deseja, dá seu recado sem papas na língua. Vale a pena investir em compor.”
O álbum indicado pela cantora
A veterana também escolheu um álbum de sua extensa discografia para inspirar as próximas gerações de artistas. E como não poderia deixar de ser com Rita Lee, ela fugiu do óbvio: a escolha foi o álbum homônimo de 1993, referido por ela pelo título de uma das músicas, “Todas as Mulheres do Mundo”.
“Um disco meu que tenho carinho é o ‘Todas as Mulheres do Mundo’. Ele não foi trabalhado na época, mas tem músicas que eu gostei muito de ter feito, como ‘Menopower’, ‘Filho Meu’, umas e outras mais que agora me escapam da memória.”
Rita Lee 1993
O disco de 1993 foi o primeiro em estúdio sem a parceria do marido, Roberto de Carvalho, nas composições. Foi inteiramente composto e produzido por Rita Lee e não teve bons resultados comerciais.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.
