Uma das principais reclamações dos frequentadores de shows acontece em relação às taxas abusivas cobradas na hora de se adquirir ingressos. Essas pessoas acabam de ganhar um aliado de peso: o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Em pronunciamento realizado no último dia 26 de outubro, o líder da nação com a maior indústria do entretenimento anunciou ter pedido providências ao Conselho de Concorrência em relação ao assunto. O objetivo é diminuir ao máximo o número de cobranças adicionais ao valor real da entrada.
“Precisamos acabar com as taxas ocultas injustas que estão tirando dinheiro real de seus bolsos, dos bolsos das famílias americanas. São elementos que essas empresas incluem na conta simplesmente porque podem.”
Além das taxas de processamento de shows, alguns outros exemplos incluem taxas de cheque especial bancário, taxas excessivas de atraso de cartão de crédito, taxas de reserva de hotel ocultas e taxas de rescisão para impedir que os consumidores troquem de cabo e planos de Internet.
Uma semana depois, Biden voltou a abordar o tema em postagem no Twitter, dizendo:
“Eu sei que taxas secretas – como taxas de processamento de ingressos para shows – são um problema. Elas são injustas, enganosas e fazem diferença no orçamento das pessoas. É por isso que, na semana passada, pedi ao meu governo para reprimir essas taxas e colocar esse dinheiro de volta no seu bolso.”
Ingressos e taxas dinâmicas
Em julho de 2022, fãs de Bruce Springsteen protestaram nas redes sociais pelas “taxas dinâmicas” cobradas pela Ticketmaster por entradas de sua mais recente turnê. Alguns casos faziam com que os tíquetes tivessem acréscimo de US$ 600 ao valor original. À época, o artista se absteve de comentar o assunto.
*Foto: The White House / CC BY 3.0 US
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