Quem acompanha a carreira de Glenn Hughes desde os anos 1970 sabe que o músico passou por sérios problemas com sua dependência química. Após ser revelado pelo Trapeze, o baixista e vocalista passou a integrar o Deep Purple. O status de estar em uma das maiores bandas do mundo abriu várias portas, incluindo algumas muito ruins.
A badalação e o convívio com outros junkies apenas piorou as coisas. Após o fim do grupo, Glenn investiu em uma carreira solo, além de outros projetos. Na década seguinte, passou a aceitar qualquer trabalho que aparecesse apenas para sustentar o vício.
O momento mais dramático veio quando assumiu os vocais do Black Sabbath, gravando o álbum “Seventh Star” – que inicialmente seria um trabalho solo do guitarrista Tony Iommi. Sua participação na turnê durou apenas 6 shows. Após uma série de problemas, que incluiu até mesmo sofrer uma agressão que lhe custou um nariz quebrado, acabou batendo em retirada.
O ciclo de abusos ainda se arrastaria por mais algum tempo. Porém, desde 1997, a história deu uma virada radical. Nesta quarta-feira (23), Hughes celebrou 25 anos de sobriedade com uma postagem nas redes sociais. Nela dizia, junto a um contador de meses, dias e anos:
“Bom dia a todos. Cheio de gratidão por estes últimos 25 anos de vida limpa e sóbria. Agradeço todas as manhãs por mais um dia no planeta Terra. Enviando amor para meus irmãos e irmãs sóbrios e, mais importante, para aqueles que ainda estão sofrendo #loveistheanswer.”
Atualmente, Glenn Hughes segue carreira com o The Dead Daisies. Desde sua entrada, a banda lançou dois álbuns de estúdio: “Holy Ground” (2021) e “Radiance” (2022). No próximo ano o Black Country Communion, supergrupo que também conta com Joe Bonamassa, Derek Sherinian e Jason Bonham, deve se reunir para trabalhar em um novo disco.
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