Um novo estudo aponta que os fãs de rock e metal são, basicamente, o oposto do que a música que escutam pode sugestionar. A pesquisa foi conduzida pelo instituto Very Well Mind, analisando 36 mil pessoas em todo o mundo.
Conforme divulgado pela Metal Hammer, os voluntários foram solicitados a avaliar mais de 104 estilos musicais diferentes ao preencher questionários relacionados aos traços de personalidade do “Big 5”, que são categorizados por cinco características básicas: extroversão, amabilidade, abertura, conscienciosidade e neuroticismo.
Depois que os participantes ofereceram informações sobre suas músicas favoritas, os resultados revelaram uma forte ligação entre a psique de uma pessoa e seus hábitos de escuta. Também observaram que outras diferenças individuais desempenharam um papel.
Quanto ao que os resultados descobriram sobre os fãs de rock pesado, o estudo afirma que “rock e heavy metal frequentemente projetam imagens de raiva, bravata e agressão”. Por outro lado, acrescenta que, apesar de seus gostos musicais agressivos, a personalidade dos ouvintes é bastante diferente.
Os fãs de rock e metal revelaram-se pessoas “gentis”, “criativas” e “introvertidas”, com “baixa autoestima”.
Da mesma forma, os fãs de música indie foram definidos por “passividade” e “ansiedade”, com “baixa autoestima”. O estudo também observou que eles são “intelectuais”, “criativos” e “introvertidos”.
Em contraste, os ouvintes de pop foram descritos como tendo “autoestima elevada” com personalidades “extrovertidas” e apresentando traços “honestos”, “convencionais” e “trabalhadores”.
Diz um trecho do estudo:
“As pessoas podem fazer julgamentos precisos sobre os níveis de extroversão, criatividade e mente aberta de um indivíduo depois de ouvir 10 de suas músicas favoritas.”
Para aqueles que procuram se redefinir e alterar sua personalidade, a pesquisa oferece um conselho:
“Na próxima vez que você estiver montando uma lista de reprodução para seu trajeto ou treino, considere como sua personalidade pode ser refletida nas escolhas musicais. Tente ouvir estilos que você normalmente não prefere. Pesquisas sugerem que isso pode ter um impacto positivo duradouro no cérebro.”
A análise completa pode ser lida (em inglês) neste link.
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