A relação do Slipknot com a Roadrunner vem desde o trabalho de estreia do grupo. Lançado em 1999, o disco foi o primeiro da gravadora a ultrapassar 1 milhão de cópias vendidas nos Estados Unidos.
A parceria se manteve até o novo álbum, “The End, So Far”. Porém, a partir de agora, empresa e banda seguem caminhos distintos.
Durante entrevista a Zane Lowe no Apple Music 1 (com transcrição do Metal Injection), o vocalista Corey Taylor não economizou nas palavras ao explicar a opção pela mudança de rumos.
“Vamos encarar os fatos, a Roadrunner não é o que costumava ser. Não é nem uma sombra do que já foi um dia. Portanto, não há urgência real para ficarmos com eles para fazer qualquer coisa. Todas as pessoas com quem começamos lá foram demitidas de uma maneira muito sem cerimônia nos últimos dois anos.”
A ideia inicial é que a banda passe a ser dona de seu destino, trabalhando com um selo próprio e promovendo seus lançamentos de forma independente.
“Podemos fazer o que quisermos e não ficarmos em dívida com ninguém. O que isso vai significar ainda não sabemos. Portas se abrirão ou fecharão porque não fazemos mais parte desse sistema? E não que demos a mínima para fazer parte desse sistema, mas ao mesmo tempo, o acesso ajuda. Então, quero dizer, tudo se resume a quem quer fazer parte da próxima fase do Slipknot. É assim mesmo.”
Slipknot e “The End, So Far”
“The End, So Far” é o primeiro álbum do Slipknot a contar com o percussionista Michael Pfaff, que se juntou à banda em 2019. A produção ficou a cargo de Joe Barresi (Nine Inch Nails, Kyuss, The Melvins, Tool, Chevelle, Queens of the Stone Age).
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