A entrada de Randy Rhoads na banda de Ozzy Osbourne representou o grande ponto de virada na carreira do Madman.
Saía de cena a abordagem tradicional dos músicos do Black Sabbath e seus companheiros na aventura solo até então, entrando alguém alinhado com as novas sonoridades e técnicas. Isso levou todo o trabalho um passo adiante e o adaptou a tendências inéditas.
Em entrevista ao Stereogum, Ozzy relembrou que teve uma primeira impressão difícil sobre o guitarrista, muito influenciado pelo alto grau de intoxicação alcoólica em que se encontrava.
“Nunca havia feito audições para formar uma banda. De repente, Dana Strum aparece no estúdio com um cara baixinho que parecia uma garota. Eu tinha tomado todas e já estava cansado. Queria ir pra casa, achava que nada ia funcionar. Dana apenas pediu que eu prestasse atenção. Respondi que era melhor trazê-lo outro dia.”
Na tarde seguinte, lá estava Randy novamente. Ozzy seguia bêbado. Mas conseguiu reparar nas habilidades do novo colega.
“Ele chegou com sua Les Paul branca e um pequeno amplificador. Perguntou o que queria ouvir, disse que qualquer coisa. Quando começou eu fiquei sem acreditar. Pedi que voltasse no dia seguinte. Sóbrio, fiquei ainda mais embasbacado. Era inacreditável.”
Ozzy Osbourne e Randy Rhoads
A colaboração entre Ozzy Osbourne e Randy Rhoads gerou dois discos de estúdio: “Blizzard of Ozz” (1980) e “Diary of a Madman” (1981).
Os trabalhos reabilitaram a carreira do vocalista e colocaram o guitarrista entre os maiores músicos de seu tempo. Randy morreria em um desastre aéreo no dia 19 de março de 1982.
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