Desde os tempos de Black Sabbath, Ozzy Osbourne é visto por fundamentalistas religiosos como a reencarnação do demônio. O próprio resolveu abraçar o estereótipo com o passar dos anos, se autodenominando o Príncipe da Escuridão. Porém, acima de qualquer coisa, o cantor tenta se divertir com a ideia.
Em entrevista à Rolling Stone, o Madman revelou até mesmo já ter se envolvido em um dos protestos contra seus shows. Foi uma forma de provar que as pessoas nem sabiam contra quem se manifestavam.
“Uma vez estavam fazendo piquete em meu show com essa coisa de ‘Anticristo’. Juntei-me a eles no final da fila com um cabo de vassoura e grampeei um papel escrito ‘Tenha um bom dia’ com um rosto sorridente desenhado. Eles não sabiam que eu estava lá.”
Em 2018 o San Diego Union Tribune (em resgate da Far Out Magazine) perguntou a Ozzy o que ele diria a pessoas que consideravam os músicos do Black Sabbath satanistas. Ele respondeu:
“Bem, eu nunca falo de religião. Eu não entendo a religião organizada. Mas eu me esforço para ser bom, embora às vezes seja bom ser ruim. Não me refiro a mau do tipo maligno. É mais no sentido de um menino travesso. Eu não sou um cara que adora o diabo. Quando o Black Sabbath começou, fomos convidados para ir a um cemitério à meia-noite. Dissemos: ‘nossa imagem sombria é uma piada’.”
Ozzy Osbourne e “Patient Number 9”
“Patient Number 9”, álbum mais recente de Ozzy Osbourne, saiu no último dia 9 de setembro. O trabalho chegou ao Top 20 em 25 charts internacionais, com destaque para o 1º lugar no Canadá, 2º no Reino Unido e 3º nos Estados Unidos.
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